Vai avançar o saneamento em duas freguesias do concelho da Figueira da Foz e uma terceira no concelho de Pombal, tendo a empreitada sido adjudicada por 3,6 milhões de euros.
Foram assinados (sexta-feira, 20 de Junho), frente à sede do Centro Cultural Desportivo e Recreativo de Matas e Cipreste, no Largo Manuel Frazão, no lugar de Matas, freguesia de Marinha das Ondas, os Autos de Obra e de Consignação da Empreitada de “Ampliação da Rede de Drenagem de Águas Residuais Domésticas de Matas – Marinha das Ondas”, com a empresa Margespi – Consultoria, Gestão Administrativa e Financeira S.A. no valor de 3.639.796 euros, acrescido do IVA à taxa legal em vigor.
Tanto para a empresa concessionária, Águas da Figueira S.A., como para os Municípios da Figueira da Foz e de Pombal, trata-se de uma obra de extrema importância, uma reivindicação da população já com alguns anos, que agora se irá concretizar.
A obra, que tem um prazo de execução de 540 dias, mas que o empreiteiro referiu ser vir a ser possível terminar em ano e meio, envolve quase oito quilómetros de via em três freguesias, duas do concelho da Figueira (Marinha das Ondas e Paião) e uma de Pombal (Louriçal). No cômputo geral serão abrangidas cinco localidades – Matas, Cipreste, Serrião Alto e Torneira (Figueira da Foz) e Matas do Louriçal (Pombal). Será efetuado um total de 300 ramais domiciliários, 210 no concelho da Figueira da Foz e no 90 no de Pombal.
A assinatura dos dois documentos contou com a presença dos vogais do Conselho de Administração da Águas da Figueira SA (ADF), Altino Barbosa da Conceição e Fausto Manuel Melo de Oliveira, bem como de João Damasceno, director-geral da empresa, que fez uma breve apresentação do projecto da infra-estrutura, onde irão ser instaladas as melhores tecnologias que a empresa conhece, pois trata-se de uma obra de “extrema importância”, a qual considera que vai “ajudar a fixar população”.
Altino Barbosa da Conceição mostrou-se particularmente satisfeito e sublinhou que existe uma parceria profícua entre a concessionária e o Município, que permitiu realizar o aditamento ao contrato de concessão com o Município e o lançamento desta obra.
Também presente, José Manuel Marques, presidente da Junta do Louriçal, sublinhou que a “obra era uma ambição de todos “e que foi dado “um passo muito importante para vos [população] servir.” Já a vice-presidente da Câmara Municipal da Pombal, Isabel Marto, a qual pediu desculpa pela demora na concretização do projecto, salientou, contudo, que o momento era motivo de alegria e que estava particularmente satisfeita, tendo tecido elogios à cooperação da ADF e do Município da Figueira da Foz.
A autarca pombalense advogou que “o que interessa não é as fronteiras são as pessoas” e frisou que todos trabalharam “como uma equipa só para resolver o problema das pessoas.”
Já o presidente da Junta de Marinha das Ondas, José Suzana, lembrou que foram três anos de luta, mas frisou que “o que nos interessa é o trabalho,” pelo que, “venha a obra”.
O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, para que tem de existir “equilíbrio dos investimentos entre a zona urbana e não urbana”, sublinhou o papel dos vereadores Manuel Domingues e Ricardo Silva na concretização desta obra, assim como o da vice-presidente Anabela Tabaçó na negociação do aditamento ao contrato de concessão com a ADF.
Pedro Santana Lopes referiu que esta é uma obra “básica” e que “o que é básico não pode ser adiado”. “Se há obra que temos alegria em adjudicar é esta” frisou o edil figueirense.