A Universidade de Coimbra (UC) está a organizar o congresso “Presente e Futuros(s) da Segurança Social”, do qual se pretende retirar “conclusões que precipitem a acção pública”, conta o vice-Reitor para as Relações Externas e Alumni da UC, João Nuno Calvão da Silva.
Durante o dia de ontem e hoje, juntaram-se “os mais prestigiados oradores” a debater a sustentabilidade da Segurança Social, tema “absolutamente crucial para a vida nacional e para a vida europeia”. “Os jovens cada vez mais temem não ter qualquer protecção na velhice”, aponta o vice-Reitor da UC. “E os mais velhos preocupam-se em perder aquela fonte de rendimentos de que estavam legitimamente expectantes em vir a ter até ao fim da sua vida”.
A questão deve ser abordada com urgência “face ao envelhecimento crescente, à fraca natalidade e à crise do estado fiscal que obriga a procurar outras soluções”, defende João Nuno Calvão da Silva.
A sessão de abertura decorreu com o anfiteatro do Laboratório Chimico lotado e contou com as intervenções da presidente do Supremo Tribunal Administrativo, Dulce Neto, do docente da Faculdade de Direito da UC (FDUC), José Casalta Nabais, do director da FDUC, Jónatas Machado, e do Vice-Reitor da UC para as Relações Externas e Alumni, João Nuno Calvão da Silva.
“O enquadramento legal e a jurisprudência da Segurança Social”, “a sustentabilidade financeira e adequação do sistema de protecção social” e “Segurança Social e os riscos sociais: como responder aos novos desafios?” são alguns dos temas abordados no congresso.
O encerramento está a cargo do coordenador dos cursos de Administração Público-Privada da Faculdade de Direito da UC, Pedro Costa Gonçalves, do Secretário de Estado da Segurança Social, Gabriel Bastos, e do Reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão.