A União de Freguesias de Coimbra encerrou, esta quinta-feira (29), as comemorações dos 900 anos de Almedina, uma das freguesias mais características e emblemáticas de Coimbra.
Um ano depois de ter dado início ao desafio de contar a história daquela zona da cidade, e apesar das contingências devido à pandemia, João Francisco Campos, presidente da União de Freguesias de Coimbra, não quis deixar de assinalar o momento numa cerimónia simbólica, onde agradeceu a todos ços intervenientes nas iniciativas que decorreram ao longo destes 12 meses.
“O ano não foi o que esperávamos, muitas das actividades previstas para o Verão foram canceladas. Ainda assim o percurso foi muito positivo e enriquecedor, por isso, hoje é uma despedida em jeito de agradecimento”, começou por dizer o presidente na cerimónia.
Na sessão marcou presença, também, Carlos Encarnação, presidente da Comissão de Honra destas comemorações que desafiou a União de Freguesias a continuar “a chamar a atenção para a importância de Almedina”, através da realização de alguns eventos, assim que possível, pois “Almedina é um embrião que tem vida própria”, salientou.
A cerimónia de encerramento das comemorações dos 900 anos de Almedina ficou marcada pela apresentação de um documentário, produzido pelo historiador João Pinho e a artista Cris Anjinho, onde várias personalidades nascidas e criadas naquela freguesia falaram sobre as suas memórias que fazem a história daquele território.
“Este documentário é um projecto-piloto, um embrião de algo mais profundo. É focado na história e identidade da freguesia de Almedina”, explicou João Pinho.
A sessão terminou com a inauguração da exposição “Telas com História”, de Cris Anjinho, que estará patente até 31 de Dezembro, na Delegação de Almedina da União de Freguesias de Coimbra, podendo ser visitada todas as terças e quintas-feiras, entre as 14h00 e as 17h45.
João Francisco Campos adiantou, ainda, que apesar de terminadas as cerimónias oficiais dos 900 anos de Almedina, a União de Freguesias continuará a apostar no desenvolvimento do território, nomeadamente no que às actividades culturais diz respeito.
“Queremos reabilitar esta Igreja [Delegação de Almedina] mantendo, claro, o espaço para atendimento aos fregueses. O objectivo é isolar esse espaço de atendimento, ficando o restante disponível para variadas manifestações culturais como exposições, conferências, entre outras. Tal como na Delegação de São Bartolomeu a vocacionámos para a área social, esta seria para uma vertente mais cultural”, concluiu o presidente que aguarda, apenas, o projecto por parte da Câmara Municipal de Coimbra, afirmando que o mesmo se encontra em andamento.