Que o ministro da Saúde mostrou não ter «unhas» para o desempenho do cargo é algo que se tornou evidente. Mas o IPO de Coimbra não pode estar à mercê da incompetência do governante.
O Conselho de Ministros, de que Adalberto Campos Fernandes faz parte, nomeou, há um ano, Carlos Santos para suceder a Manuel António Leitão da Silva na liderança do Instituto Português de Oncologia de Coimbra. Agora, o presidente do sobredito Instituto parece estar na iminência de rumar ao CHUC – Centro Hospitalar Universitário de Coimbra para preencher uma vaga no respectivo Conselho de Administração.
O gabinete do governante, através da sua Assessoria de Imprensa, remeteu, hoje, o “Campeão” para a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) no sentido da obtenção de um esclarecimento sobre o futuro próximo do gestor Carlos Santos. Mas não pense o ministro Adalberto que vai resolver o assunto a «empurrar com a barriga».
Fontes do IPO de Coimbra confessaram, hoje, perplexidade, ao nosso Jornal, invocando recearem este tipo de «jogadas» e acenando com alegadas “estratégias locais”.
Saiba o Sr. Adalberto Campos Fernandes que aquilo que está em causa é demasiado importante para Coimbra se acobardar. Espera-se, por isso, que o ministro ponha os pontos nos ii e os traços nos tt.
É verdade que, infelizmente, o Serviço Nacional de Saúde se encontra em fase de orfandade devido ao recente falecimento do seu criador. Ora, o óbito de António Arnaut aumenta a responsabilidade dos seus concidadãos na defesa do SNS.