A Critical Software foi fundada há 18 anos em Coimbra, pelo CEO Gonçalo Quadros.
O Público noticiou, em 15 de Fevereiro, que “o coração da Critical bate, agora, no coração do Porto.
Foto com a presença sorridente do presidente da Câmara do Porto e com o secretário de Estado da Indústria ilustrava a notícia.
O Público informava que “a empresa que desenvolve soluções para sistemas de informação críticos” vai criar nestas novas instalações no Porto “150 postos de trabalho, a maioria deles engenheiros de software”.
Um dos problemas de Coimbra é a não criação de emprego para as gerações com elevado nível de habilitações e a incapacidade para captar investidores .
Estes 150 engenheiros que vão trabalhar no Porto serão a médio prazo 150 famílias, com filhos, a habitar apartamentos construídos no Norte . No Norte, não em Coimbra! 150 postos de trabalho criados no Porto , não em Taveiro.
A Critical é uma empresa que legitimamente procura o lucro e defende os seus interesses. Não a podemos criticar pelas suas opções. Devemos mesmo felicitar a Critical pelo sucesso e dinamismo .
Falta a Coimbra uma estratégia de captação de investimentos e de manutenção das empresas existentes.
Na cerimónia de instalação no Porto, Gonçalo Quadros “prometeu colocar a visibilidade mundial da empresa ao serviço do Porto Tech Hub, organização que fundou com outras empresas, com o objectivo de tornar a cidade reconhecida à escala global como um pólo de inovação tecnológica de excelência”. A Critical vai contribuir para desenvolver o Porto, atraindo investidores e criando postos de trabalho.
(*) Médico