O Dia Mundial do Teatro e o seu 27.º aniversário servem de mote para o Teatrão lançar o ‘podcast’ “Tabacaria”.
Todos os meses, o trabalho da companhia de teatro será pretexto para Jorge Louraço Figueira, dramaturgo, docente e crítico de teatro, conversar sobre esta área com um convidado.
No primeiro episódio, em microfone aberto, estará Mário Moutinho, actor, produtor e programador do Porto.
Para já, o ‘podcast’ estará disponível no canal Youtube e página de Facebook do Teatrão. Depois ficará disponível também no site.
Jorge Louraço Figueira
Escreveu as peças “À Espera de Beckett ou Quaquaquaqua”, “A Grande Guerra do Patoá”, “Xmas qd Kiseres” e “O Espantalho Teso”. É coordenador da pós-graduação em Dramaturgia da ESMAE (Porto). Fez a Oficina de Escrita Teatral de Antonio Mercado, no Teatro Nacional São João (TNSJ); o Seminário Traverse Theatre, com Enda Walsh e John Tiffany, nos Artistas Unidos; a Residência Internacional do Royal Court Theatre; e o Seminário de Escrita Teatral de J. S. Sinisterra, no Teatro Nacional Dona Maria II. Foi crítico de teatro do jornal Público e dramaturgo residente no Teatrão (Coimbra). No Brasil, trabalhou com os encenadores Marco Antonio Rodrigues e Cibele Forjaz e publicou a monografia “Verás que Tudo É Verdade”, sobre o grupo Folias (SP).
Mário Moutinho
Com formação artística em cinema, tem experiência profissional em teatro, televisão, rádio, produção e animação sócio-cultural. Foi director do FITEI, tendo o Teatrão como parceiro para extensão do festival em Coimbra. Fundou duas companhias: TAI (1977/1985) e Teatro de Marionetas do Porto. Foi actor em mais de 60 peças. Realizou e produziu curtas-metragens, documentários, filmes independentes e ‘spots’ para televisão. Trabalhou em diversas séries, com destaque para “Clube Paraíso”, “Os Andrades” e “Major Alvega” e para os infanto-juvenis “Os Amigos do Gaspar” e “No Tempo dos Afonsinhos”. Em 2019 publicou o livro “Teatro Semiprofissional no Porto – Arte, Activismo e Experimentalismo nos Anos 70 e 80”. Foi director de programação do Coliseu do Porto, Apiarte e Teatro de Marionetas do Porto. Trabalhou com artistas internacionais em video-arte. Organizou video-instalações, mostras de vídeo, festivais de cinema independente e o sector vídeo das Jornadas de Arte Contemporânea. Foi técnico de animação cultural no FAOJ/Instituto da Juventude e locutor/realizador radiofónico.