A palestra “E se, de repente, um desconhecido lhe oferecer colisões, isso é… o LHC” inserida no ciclo em curso “Ciência às Seis! (temporada 6)” do Rómulo realiza-se dia 22, pelas 18h00, via Zoom. Será palestrante André Tinoco Mendes que trocará impressões com o público sobre o tema.
Foi no LHC, o maior acelerador de partículas de sempre, que foi descoberta a partícula de Higgs em 2013, feito que valeu então o Prémio Nobel da Física aos dois físicos teóricos responsáveis pela sua previsão décadas atrás.
Mas o que é o LHC? Para que serve? E o que fazem os milhares de físicos que lá trabalham? Agora que o acelerador está prestes a voltar a operar, após revisão, que resultados são esperados?
André Tinoco Mendes formou-se em Engenharia Física no Instituto Superior Técnico – IST, em Lisboa, no ano 2000 e doutorou-se em Física Experimental de Partículas também no IST em 2006. Trabalhou no LIP – Lisboa e está há mais de uma década a trabalhar no CERN, em Genebra, na Suíça. É líder de secção na equipa do detector CMS focado na actualização do calorímetro, um detector que apresenta vários desafios científicos e de engenharia.
Entre 2015 e 2017, esteve no grupo do CMS que analisou a partícula de Higgs, em particular o seu decaimento em dois fotões. Esteve envolvido em combinações entre as equipas CMS e ATLAS, como a medição combinada do LHC da massa do bóson de Higgs.
Os interesses de André incluem a divulgação científica e a utilidade do CERN para físicos de não-partículas em geral. É por isso que ele é guia oficial do CERN desde 2004 e esteve envolvido com a experiência CLOUD durante seis anos.