Os líderes dos municípios de Coimbra e Montemor-o- Velho reiteraram, ontem (06), empenho na construção da futura ponte do Paço, entre Arzila e Pereira do Campo.
Como noticiou o “Campeão”, no começo deste ano, as câmaras dos dois concelhos vão assumir a construção da infra-estrutura, orçada em cerca de 250 000 euros.
Os presidentes de ambas as autarquias, Manuel Machado (Coimbra) e Emílio Torrão (Montemor-o-Velho), estiveram, ontem, no local onde vai ser erguida a nova ponte.
A actual ponte é um factor de estrangulamento para quem viaja de um concelho para o outro e as duas autarquias vão substituir-se à empresa Infra-estruturas de Portugal (IP).
“Pela primeira vez, este assunto está a ser encarado pelos dois municípios com a seriedade e o comprometimento indispensáveis”, declarou ao nosso Jornal o presidente da Câmara de Montemor-o-Velho.
Em declarações prestadas ao “Campeão”, há dois anos, Emílio Torrão considerou inadmissível que a necessidade de construção de uma variante entre Taveiro e Montemor-o- Velho tenha sido “ignorada, deliberadamente”, pelo Governo de Pedro Passos Coelho.
De acordo com Emílio Torrão, há milhares pessoas a passar, diariamente, nos caminhos agrícolas da chamada Obra do Mondego, cujos interesses justificavam ser respeitados pelo XIX Governo.
Uma variante com início em Bencanta está confinada, há dezenas de anos, a um troço com duas faixas entre Coimbra e Taveiro, apesar do crescimento populacional de Pereira do Campo (Montemor-o- Velho) e de Granja do Ulmeiro (Soure).