A 6 de Agosto de 1919 António José de Almeida foi eleito Presidente da República e, volvidos 100 anos, para assinalar esta data, o Município de Penacova tem patente na sua Biblioteca uma exposição comemorativa.
É possível ver nesta exposição algumas fotografias alusivas à vida familiar, académica, profissional e política de António José de Almeida.
Também estão patentes vários jornais, entre eles o célebre “O Ultimatum”, no qual António José de Almeida escreveu o artigo “Bragança, o último” onde fez alusões directas de grande intensidade polémica à monarquia e o rei D. Carlos, que lhe custaram três meses na Cadeia de Santa Cruz por liberdade de imprensa, apesar de ser defendido por Manuel de Arriaga.
É possível, também, ver alguma bibliografia, nomeadamente “Desaffronta (história d´uma perseguição)”, uma obra polémica de crítica a alguns lentes da Faculdade de Medicina; a célebre pendência entre António José de Almeida e Afonso Costa , que levou a que este desafiasse aquele para um duelo; para além de livros que assinalam a sua viagem ao Brasil aquando do centenário da independência desta antiga colónia.
Estão também patentes estampas, bilhetes postais e relógios alusivos ao Governo Provisório, à implantação da República; bustos da República; caricaturas e litografias; para além de objectos pessoais (mobílias, pasta académica, entre outros).
A realização desta exposição foi possível devido à cedência de peças provenientes do Museu da República e da Maçonaria e de particulares, como Alexandre Ramires, David Almeida, Isabel Tenreiro, Luís Bigotte Chorão e Luís Reis Torgal.
De referir, ainda, que esta exposição foi inaugurada pelo Presidente da República, no passado dia 17 de Julho, feriado municipal em Penacova, que assinalou a data de nascimento de António José de Almeida.
A exposição pode ser visitada até ao dia 31 de Outubro, data em que se assinalam os 90 anos da morte de António José de Almeida, sendo o horário para a visita durante o mês de Agosto das 09h00 às 17h00 e, em Setembro, das 09h00 às 18h00.