Coimbra  4 de Outubro de 2023 | Director: Lino Vinhal

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Orquestra Clássica do Centro homenageia vítimas da covid-19 em concerto de Páscoa

30 de Março 2021

Inserido no ciclo de Concertos da Justiça, numa parceria com os Tribunais da Relação do país, a Orquestra Clássica do Centro apresenta, no dia 02 de Abril, pelas 19h00, o “Concerto de Páscoa”.

De acordo com a Orquestra Clássica do Centro, cumprindo com todas as normas em vigor, o concerto visa “lembrar e prestar homenagem aos que sofreram e sofrem com a pandemia que atinge a Humanidade”, daí ser um espectáculo “in memoriam”.

Com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra e o apoio do Ministério da Cultura, este concerto terá lugar na Igreja de Santa Justa, sem público presente, podendo ser acompanhado em tempo real através de transmissão via “streaming” pela Justiça TV (https://www.justicatv.com/2018/directo.php?id=1272) ou dos sites do Tribunal da Relação de Coimbra (www. trc.pt), da Orquestra Clássica do Centro (www.orquestraclassicadocentro.org) e Câmara Municipal da Batalha (www.cm-batalha.pt).

“A interpretação de uma obra-prima da Humanidade [Requiem em ré menor, K.626] é a nossa forma de celebrar a Páscoa e de lembrar, na Sexta-Feira Santa, dia de pleno significado na nossa cultura cristã ocidental, aqueles que partiram nesta terrível pandemia que assola o planeta”, concluiu.

Esta é uma iniciativa conjunta com o Tribunal da Relação de Coimbra, que tem ainda como parceiros o Município da Batalha e a Liga dos Amigos da Confraria Rainha Santa Isabel.

 

Missa fúnebre de Mozart, mais conhecida como Réquiem

Um réquiem (do latim “descanso”) é uma cerimónia prevista na liturgia da Igreja Católica criada para o repouso da alma de quem faleceu.

O Requiem de Mozart foi encomendado ao compositor por alguém que pediu anonimato, com a indicação de que, depois de pronto, deveria ser entregue a um emissário. Mozart, cujo estado de saúde se deteriorava todos os dias, passou a acreditar que o desconhecido seria um mensageiro do destino e que, afinal, estava a escrever a obra para o seu próprio funeral. Mozart não conseguiu concluir o “Réquiem em ré menor”, falecendo em 1791.

Sabe-se hoje que a encomenda foi feita pelo Conde de Walsegg sur Stuppach, que tinha como propósito fazer encomendas secretas para as anunciar como suas. Constanze Weber, viúva de Mozart pediu a Joseph Eybler que a completasse, mas este acabou por desistir, tendo sido Franz Xaver Süssmayr que terminou o Requiem, com estreia em Viena dois anos depois da morte de Mozart.