Oliveira do Hospital instalou 200 armadilhas contra a vespa asiática

O Município de Oliveira do Hospital distribuiu 200 armadilhas contra a vespa velutina pelo território e pelos 48 apicultores registados, dando início à 3.ª fase da luta contra a invasora, conhecida como vespa asiática.

As armadilhas, colocadas em locais estratégicos por todo o concelho, foram construídas com o intuito de ser eficazes contra a vespa velutina mas sem prejudicar os restantes insectos, contribuindo dessa forma para o equilíbrio da natureza.

Segundo a autarquia de Oliveira do Hospital, “as armadilhas, que no seu interior contêm uma solução que atrai esta espécie invasora, serão monitorizadas pelos serviços da Protecção Civil do Município, para averiguar a sua eficácia, efectuar a contagem de insectos capturados, e repor a solução atractiva”.

Como assinalou Teresa Dias, vereadora das Florestas e do Desenvolvimento Rural, durante a apresentação dos dados em reunião do Executivo, este “é mais um passo para a captura de vespas fundadoras impedindo, desta forma, a formação de novos ninhos no concelho, continuando a ser um forte contributo para preservar a biodiversidade e polinização das culturas por parte das abelhas, já que, para além de fazerem o mel, são responsáveis pela polinização de mais de 60% das espécies da flora existente”.

Recorde-se que a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital tem vindo a investir no reforço da resposta municipal no combate à vespa velutina, quer através da aquisição de meios que têm permitido intensificar a eliminação desta espécie invasora, quer melhorando os mecanismos de detecção, vigilância e controlo.

“Ciente da pertinência do investimento em acções de combate, que permitem diminuir o impacto causado por esta vespa na saúde, bem-estar, segurança das populações e actividade apícola, o Município de Oliveira do Hospital apela também para que as armadilhas colocadas não sejam vandalizadas nem retiradas dos respectivos locais”, disse o Executivo.

Neste combate à vespa velutina, a autarquia de Oliveira do Hospital, através dos Serviços Municipais de Protecção Civil, tem também incentivado a população a comunicar os avistamentos de ninhos desta espécie, através do contacto telefónico da autarquia – 238 605 250 – para que possam ser desencadeados os mecanismos de controlo e destruição dos mesmos, o que impedirá o nascimento de centenas de obreiras desta espécie.

De referir que, em 2020, foram de