Alfredo Castanheira Neves define Diamantino Marques Lopes, que faleceu, hoje, como “patriarca da advocacia de Coimbra”.
“A partida física do Senhor dr. Diamantino Marques Lopes deixa-me profundamente consternado e triste, pois, além do mais, ele foi uma inquestionável referência da advocacia de Portugal, mormente nos planos ético-deontológico, cívico e jurídico”, disse o jurista ao “Campeão”.
Antigo presidente do Conselho Superior da Ordem dos Advogados, à semelhança do extinto, Castanheira Neves opina que as salas de audiências do Palácio da Justiça de Coimbra ficam depositárias de “inesquecíveis lições de Direito substantivo e processual, com que Marques Lopes as impregnou ad eternum”.
“De resto, todos nós ficamos devedores de enormes manifestações de solidariedade, de seriedade, de rigor, de sabedoria, de cativante humanismo”, conclui o jurista, membro do Conselho Superior do Ministério Público e presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados.