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Marcelo Rebelo de Sousa reeleito Presidente da República com mais de 60 por cento

25 de Janeiro 2021

O actual Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa foi reeleito, esta noite, para um segundo mandato, com mais de 60 por cento dos votos.

Marcelo Rebelo de Sousa conseguiu 45 000 votos a mais em relação à sua primeira eleição, em 2016. No global (e quando ainda faltavam apurar um freguesia e três consulados), o Presidente da República foi reeleito com 60,72 por cento, o que se traduz em 2 528 792 votos. Há cinco anos, Marcelo recebeu 2 413 956 votos.

Em segundo lugar ficou Ana Gomes, com 12,9 por cento (539.850 votos) e em terceiro André Ventura, do Chega, com 11,9 por cento (495.590 votos).

João Ferreira (PCP) chegou ao terceiro lugar, com 4,3 por cento dos votos (179.159 votos), logo seguido por Marisa Matias (BE), com 3,9 por cento (164.274 votos); Tiago Mayan Gonçalves, com 3,2 por cento (134.255 votos) e, na última posição, Vitorino Silva, com 2,9 por cento (122.597 votos).

De votos em branco contabilizam-se 1,10 por cento (47 041 votos) e nulos foram 0,94 por cento (39 997).

A abstenção situou-se nos 60,51 por cento.

No seu discurso de vitória, Marcelo Rebelo de Sousa declarou-se “profundamente honrado” pela confiança manifestada pelos portugueses em condições tão difíceis, lembrando no início do seu discurso os mortos com covid-19.

“Deixem-me dizer, de coração aberto, como me sinto profundamente honrado e agradecido por essa confiança em condições tão mais difíceis do que as de 2016”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, num discurso feito no átrio da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde foi aluno e professor.

O chefe de Estado, reeleito com o apoio formal de PSD e CDS-PP, manifestou “gratidão pessoal” aos portugueses, partidos e grupos de cidadão que o apoiaram, mas estendeu este agradecimento também aos que não votaram nele, considerando que “sabem que o Presidente é um só e só um e representa todo o Portugal”.

No início da sua intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa referiu os dados de novos casos de infecção, de internamentos e de doentes com covid-19 nos cuidados intensivos, acrescentando: “Para eles, assim como para os mortos não covid destes quase 11 meses de provação, vai o meu, o nosso primeiro emocionado pensamento”.