Jaime Ramos foi toda a vida um não acomodado. Não diríamos irreverente, mas não lhe puxa o pé para se conformar com o que não concorda. Mesmo que nada possa fazer, não cala a sua discordância. Foi assim enquanto deputado, condição em que chegou a ser nessa altura o mais novo na Assembleia da República; assim continuou enquanto governador civil de Coimbra a ponto de ter sido dispensado por um ministro da altura que tinha ouvidos sensíveis e não gostou que Ramos lhe tivesse duas ou três, sendo voz do povo da região; e não deixou de ser assim quando o PSD o chamou a Lisboa para o convidar para ser candidato à Câmara de Coimbra, mas ainda lá não tinha chegado e já era eventualidade estava moribunda.
Artigo para ler, amanhã, na versão impressa do “Campeão das Províncias”