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Exposição de obras da colecção Marin Gaspar na Casa Municipal da Cultura

21 de Outubro 2021 Jornal Campeão: Exposição de obras da colecção Marin Gaspar na Casa Municipal da Cultura

A exposição “Ó barbas, descreve a paisagem!” da colecção Marin Gaspar vai estar patente na Galeria Pinho Dinis da Casa Municipal da Cultura, até dia 27 de Novembro.

A visita à exposição é gratuita e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 19h30, e ao sábado, das 11h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00, encerrando aos domingos e feriados.

Esta exposição resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal de Coimbra e o Centro de Artes Visuais/Encontros de Fotografia. O objectivo é exibir um conjunto de obras de pintura, desenho e fotografia reunidas por Marin Gaspar.

Centrada na paisagem, que representa uma expressão em jeito de convite dirigido ao espectador, surgindo como um agente dinâmico de transformação social, cultural, global, um modo de interpelar e ser interpelado, segundo Mariana Marin Gaspar “a presente exposição não procura traçar um retrato do coleccionador, tão pouco ser representativa da colecção como um todo, também não pretende avançar com uma ideia fechada daquilo que possa ser hoje entendido como paisagem, uma definição, outra, mais uma…”.

O visitante encontrará obras de autores como Alberto Carneiro, Ângelo de Sousa, Gabriela Vaz, Graça Pereira Coutinho, Julião Sarmento, Maria Capelo, Pedro Calapez ou Rosa Almeida, entre outros.

No entender da curadora, a exposição “sugere, a partir de um conjunto diverso de propostas artísticas, um campo aberto à curiosidade, descoberta e discussão de algumas das múltiplas configurações e dimensões que a paisagem desenha, justifica, articula e possibilita: paisagens rurais e urbanas, paisagens que vemos em plantas, outras que lemos em mapas, paisagens que traçam as linhas de um rosto, outras que indiciam rastros, paisagens que recordam viagens longínquas, outras que imaginamos na intimidade do nosso quarto, paisagens que contam histórias, avivam memórias ou textos quase esquecidos, imagens que construímos, encenamos, sonhamos.”