As Associações Empresarias da região de Coimbra tomam posição conjunta onde demonstram uma profunda preocupação face aos sucessivos aumentos dos combustíveis e alertam que a manterem-se aos actuais preços se torna muito difícil a retoma económica.
Pertencente a estas Associações Empresariais estão os territórios de Penela, Penacova, Mortágua, Mealhada, Soure, Vila Nova de Poiares, Figueira da Foz, Miranda do Corvo, Góis e Lousã que dão voz a um vasto conjunto de pequenas e médias empresas da região de Coimbra.
Desde fins de 2020, até hoje, os preços dos combustíveis aumentaram 17 semanas consecuctivas, o que se verifica que em Portugal a margem bruta das gasolineiras é de quase mais 5 cêntimos por litro do que no resto da Europa,
Sendo a região de Coimbra, e principalmente os territórios que estas oito Associações Empresariais representam, um território que se carateriza por mais de 95 % de pequenas e médias empresas, os sucessivos aumentos dos preços dos combustíveis, traduzem-se em graves problemas, que comprometem o bom funcionamento e a competitividade destas empresas, agravado pela actual situação do país, reflexo da pandemia.
Para as Associações Empresariais da região de Coimbra é urgente que o Estado Português tome medidas no sentido de ajustar a carga fiscal dos combustíveis às capacidades económicas do país.
No entendimento destas Associações Empresariais consideram impossível delinear uma retoma da economia com a actual inércia do Estado, face aos aumentos sucessivos dos preços dos combustíveis.
Face ao exposto, as empresas sentem-se a estrangular e por isso é assim imperativo olhar para o aumento dos combustíveis e para o seu um impacto extremamente negativo e, urge a tomada de medidas por parte do Estado.