As eleições intercalares para a Junta de Freguesia de Góis, que se realizam no domingo, vão ser disputadas por três candidatura: PSD, CDU e Unidos pela Freguesia de Góis.
Relativamente às eleições de 26 de Setembro de 2021, ganhas pelo PSD, sem maioria, deixou de concorrer o PS e o movimento Grupo de Cidadãos Independentes por Góis, que se apresentam com a lista Unidos pela Freguesia de Góis.
Nas últimas autárquicas, o PSD venceu com 467 votos (quatro mandatos), seguido do Grupo Cidadãos Independentes por Góis com 430 (três) e o PS com 318 (dois), mas o Executivo nunca foi formado devido a divergências entre as três forças políticas.
Após várias tentativas para formar o Executivo, sem sucesso, o partido vencedor viu as forças da oposição renunciarem em bloco na Assembleia de Freguesia, em Dezembro.
O despacho do então secretário de Estado da Modernização e Administração Local que determinou a marcação de eleições intercalares foi publicado em Diário da República no início de Fevereiro, após o actual presidente da Junta ter comunicado a impossibilidade de ser formado o Executivo.
Desde o final de Fevereiro que a Junta de Góis é dirigida por uma Comissão Administrativa nomeada pelo secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, constituída pelo actual presidente, Pedro Nogueira, por João Vasco, também do PSD, e por António Mourão, que encabeçou a lista do Grupo Cidadãos Independentes por Góis.
No período anterior à Comissão Administrativa, a Junta de Freguesia de Góis não conseguiu pagar os salários aos três funcionários permanentes, incluindo subsídio de Natal, e as bolsas a quatro elementos que estão ao abrigo de Contratos de Emprego-Inserção, além de fornecedores e serviços correntes.
Para as eleições de domingo estão recenseados 1.700 eleitores.