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Eduardo Anselmo Castro é o vice-presidente da CCDRC indicado pelo Governo

8 de Outubro 2020 Jornal Campeão: Eduardo Anselmo Castro é o vice-presidente da CCDRC indicado pelo Governo

O “Campeão” apurou que o vice-reitor da Universidade de Aveiro para a Área da Cooperação com a Sociedade e Transferência de Tecnologia, Eduardo Anselmo Castro, aceitou o convite do Governo para ser o vice-presidente nomeado da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC).

“É a nomeação para um cargo de confiança técnica que aguardo com grande entusiasmo”, refere Eduardo Anselmo Castro, citado pela Universidade de Aveiro, adiantando esperar dar o seu contributo “numa altura em que precisamos de políticas públicas de qualidade”.

A presidência da CCDRC, a que concorre Isabel Damasceno, e a outra vice-presidência, que tem Jorge Brito (actual secretário da CIM de Coimbra), serão eleitas por mais de 2 800 autarcas no próximo dia 13 de Outubro.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro é um organismo desconcentrado do Ministério da Coesão Territorial, dotado de autonomia financeira e administrativa, tendo por missão executar as políticas de ambiente, de ordenamento do território e cidades e de desenvolvimento regional ao nível da NUT II Centro, bem como promover a actuação coordenada dos serviços desconcentrados de âmbito regional e apoiar tecnicamente as autarquias locais e as suas associações.

O seu futuro novo vice-presidente nomeado, Eduardo Anselmo Castro, é responsável por várias dezenas de projectos e serviços prestados a Câmaras Municipais, DGOTDU, CCDR’s e diversas entidades públicas e privadas nos domínios do Planeamento Estratégico Municipal; Cartas Educativas; Exercícios de Análise Prospectiva: Planeamento de Serviços de Interesse Geral; Previsões Demográficas; Avaliação Automática de Imóveis.

Anselmo Castro é também responsável pela equipa da Universidade de Aveiro que participou no Projecto de Criação de Círculos Eleitorais Uninominais, coordenado pelo então ministro dos Assuntos Parlamentares António Costa; responsável pela componente económica do PROT-Centro e nomeado pelo actual Governo para coordenar a componente portuguesa da equipa técnica internacional encarregada de elaborar e monitorizar tecnicamente a Estratégia de Desenvolvimento Transfronteiriço. Esta equipa foi criada no âmbito dos acordos assinados na Cimeira Luso-Espanhola de Valladolid, em Novembro de 2018.

Vice-reitor da Universidade de Aveiro para a Área da Cooperação com a Sociedade e Transferência de Tecnologia, desde Maio de 2018, Eduardo Anselmo Moreira Fernandes de Castro é docente na UA desde 1982, onde desde 1999 é Professor Associado no Departamento de Ambiente e, desde 2006, no Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território.

Licenciou-se em Engenharia Civil pela Universidade de Coimbra, concluiu Mestrado em Geografia Humana e Planeamento Regional e Local pela Universidade de Lisboa e Doutorou-se em Ciências Aplicadas ao Ambiente pela Universidade de Aveiro (em colaboração com a Universidade de Aarhus, Dinamarca), com uma Tese sobre Progresso Técnico e Crescimento Económico Regional.

Anselmo Castro é responsável por equipas de investigação da Universidade de Aveiro em cerca de 20 projectos patrocinados por diversas directorias-gerais e, em particular, pelos programas ESPON e INTERREG, nas seguintes áreas: análise técnico-económica de redes de telecomunicações; impacto da liberalização do sector das telecomunicações nos países da coesão da União Europeia; Sistemas Regionais de Inovação; Regiões do Conhecimento; Desenvolvimento em Áreas-Transfronteiriças Europeias; Metabolismo Urbano e Modelos de Apoio à Decisão.

É ainda responsável por cerca de 10 projectos de Investigação com financiamento FCT, FCT/Compete e Fundação Calouste Gulbenkian, nas seguintes áreas: Impacto social e económico da liberalização das redes de telecomunicações em Portugal; Crescimento económico e impacto na emissão de gases com efeito de estufa; Modelos de avaliação automática de imóveis e análise prospectiva de mercados da habitação; modelos de co-evolução das dinâmicas económicas e demográficas; previsão das necessidades de médicos e enfermeiros e suas implicações numa estratégia de numerus clausus.