A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Anadia, em articulação com o Agrupamento de Escolas, providenciou os meios e as condições necessárias para que algumas das crianças acompanhadas pela instituição possam frequentar a escola de acolhimento.
Segundo a Câmara Municipal de Anadia, esta situação deve-se ao facto de as crianças “não disporem das condições necessárias, nomeadamente equipamentos informáticos, para poderem assistir às aulas”.
Jennifer Pereira, presidente da CPCJ da cidade, adiantou que durante o confinamento, imposto pela pandemia da covid-19, “a Comissão de Protecção tem vindo a reforçar a monitorização e o acompanhamento das crianças sinalizadas no concelho e que se encontram em situação de risco ou perigo, por forma a salvaguardar a sua educação, bem-estar e segurança”.
Para a responsável, os tempos que se vivem são “muito exigentes sobretudo para as crianças”, já que o regime de ensino à distância coloca “a descoberto as desigualdades sociais e de acesso ao mais básico, quer ao nível de ensino, de alimentação, mas também de protecção, uma vez que, muitas destas crianças e jovens era na comunidade escolar que estavam protegidas”.