A Comissão Política Concelhia do CDS-PP de Coimbra sublinha a “importância estratégica” que o Hospital dos Covões tem tido no combate à covid, numa altura em que a “situação sanitária do país é caótica”.
Segundo a Comissão, “10 meses após o início da 1.ª vaga não foram acauteladas medidas a médio e longo prazo para prevenção e tratamento dos doentes covid e não covid em Portugal”, realçando que o Governo teve “10 meses para acautelar e programar hospitais covid, no entanto a estratégia mostrou não ter sido eficaz e os números assim o demonstram”.
“Os doentes covid continuam a acumular-se nas urgências e nos serviços deste país. Cancelam-se consultas, cancelam-se cirurgias, cancela-se a vida!”, lamenta a Concelhia, liderada por Américo Petim.
Desta feita, o CDS de Coimbra “mostra-se solidário com todos os profissionais de saúde envolvidos directa ou indirectamente nesta luta desigual contra a pandemia provocada pelo vírus SARS-COV2”, enfatizando que “Coimbra é o 3.º distrito mais fustigado pela pandemia tendo até agora contabilizado mais de 35 000 casos e mais de 650 óbitos”.
Por isso mesmo, considera, “neste contexto, o Hospital dos Covões demonstra a sua importância para a cidade e para a zona Centro, ao ser determinante e evidenciando a sua importância na estratégia do CHUC na luta contra a covid-19, recebendo todos quantos necessitam de cuidados de saúde”.
“Para aqueles que preconizavam o seu desmantelamento, foi talvez a única saída para o descalabro vivido na zona Centro”, conclui a Concelhia do CDS de Coimbra.