CoimbraMaisFuturo formaliza Parceria e lança as bases de uma Agenda do Bem Comum

A CoimbraMaisFuturo está a dinamizar a construção da Estratégia de Desenvolvimento Local que irá suportar a sua intervenção LEADER/DLBC no concelho de Coimbra, no período que decorre até 2030.

A construção desta Estratégia de Desenvolvimento, designada por CoimbraMaisFuturo2030, implicou um processo de auscultação de diversas organizações, envolvidas através da realização de sessões de trabalho, de entrevistas individuais, da aplicação de inquéritos online, da análise de relatórios e de estudos, instrumentos estes que, proporcionaram momentos fundamentais de reflexão e de recolha de contributos.

O envolvimento de organizações do território, concretizou-se, também, através de um processo de alargamento da Parceria existente, passando os parceiros de 12 para 38 (nesta fase), contando com entidades provenientes de áreas relevantes e tão diversas, como sejam, o sector agro-alimentar, a floresta, o turismo, a restauração, o comércio e serviços, a acção social, a juventude, o artesanato, o património alimentar, a inovação e investigação, a educação/formação, as energias alternativas, a banca, o ambiente, o património e a cultura, o poder local com a Câmara Municipal de Coimbra e, também a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra e a Federação Minha Terra Para consolidar estes processos, a CoimbraMaisFuturo, realizou no passado dia 27 de Julho, nas suas instalações, uma Assembleia, na qual foi assinado um Acordo de Parceria que estabilizou os Parceiros e validou as linhas gerais da Estratégia de Desenvolvimento Local CoimbraMaisFuturo 2030, cujo ponto de partida se centra na construção conjunta de uma Agenda do Bem Comum. Esta agenda tem em linha de conta as novas tendências de organização territorial, considerando um novo equilíbrio entre a “cidade e campo” e a criação de comunidades mais próximas e mais colaborativas, considera também a urgência das respostas aos desafios e transformações em curso, nomeadamente, a transição energética, a transição climática, a descarbonização, os limites ecológicos e sociais aos modelos de produção e consumo, a circularidade, a digitalização e a economia inteligente e, a diversificação e densificação das relações na economia local.