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Coimbra vai disponibilizar Convento São Francisco para apoiar artistas da cidade

10 de Outubro 2020

O executivo da Câmara Municipal de Coimbra vai analisar e votar, na reunião da próxima segunda-feira (12), mais uma proposta de apoio extraordinário para aliviar os impactos da pandemia na vida cultural do município, esta destinada aos artistas que residem ou trabalham no concelho.

Segundo a autarquia, a proposta “passa por autorizar a utilização gratuita de espaços e equipamentos no Convento São Francisco, para trabalhos de gravação de áudio e/ou vídeo que os artistas necessitem para fins concursais ou outros devidamente fundamentados”, revela.

A autarquia prossegue, assim, com “a actualização e ampliação de medidas e programas que visem impulsionar a economia local, a cultura e a vida em comunidade, que em tanto foi afectada pelo curso da pandemia covid-19. Nesse sentido, e atenta ao panorama actual com que se debate a classe artística, foi elaborada uma proposta para a implementação de uma nova medida excepcional, evolutiva e sujeita a permanente revisão, dirigida aos artistas que vivem ou trabalham no concelho de Coimbra: a utilização gratuita de espaços e equipamentos do Convento São Francisco, de acordo com a disponibilidade da programação já agendada, sendo que esses trabalhos não podem exceder dois dias”, nota.

A medida terá efeitos até 30 de Junho de 2021, mas estará sempre sujeita a reavaliação de acordo com a evolução da pandemia de covid-19.

A autarquia pretende, assim, “promover a retoma de hábitos culturais no Convento São Francisco e, de forma mais ampla, para apoiar o sector da cultura”.

A par desta, o Município já aprovou outras medidas medidas excepcionais para a retoma das actividades culturais no Convento: a oferta de um bilhete na compra de outro e, mais recentemente, uma redução excepcional, tendo em conta as novas limitações dos espaços, do valor cobrado pelo aluguer do Grande Auditório e da Antiga Igreja na mesma proporção da redução da lotação destas salas.

Esta última, uma medida que se justifica pelo facto de “o aluguer desses espaços a promotores/agentes ter ficado condicionado pela perda significativa de receita face à redução do número de lugares disponíveis para venda”.