Um jovem, bombeiro voluntário, foi posto em prisão preventiva, sob suspeita de ter ateado cinco focos de incêndio florestal no concelho de Coimbra, revelou, hoje, a Polícia Judiciária.
A aplicação da mais severa das medidas de coacção, sob proposta do Ministério Público, é da competência de um juiz de instrução criminal.
Face à frequência e à potencial gravidade da generalidade deste tipo de actos criminosos, as autoridades judiciárias têm vindo a revelar-se implacáveis com os arguidos, sujeitando-os a medidas de coacção mais exigentes do que as outrora aplicadas.
Os alegados crimes ocorreram entre 04 de Abril e 25 de Maio.
O arguido, estudante, com dificuldade de aprendizagem, 19 anos de idade, foi detido ao abrigo de mandado emitido pelo Ministério Público e residia na Zona Norte do Município de Coimbra.
Os incêndios deflagraram em terreno com mato, eucaliptos e pinheiros.
As chamas devastaram uma área aproximada a 20 000 metros quadrados (dois hectares), só não tendo atingido maiores proporções devido à pronta intervenção de corporações de bombeiros, disse fonte policial ao “Campeão”.
Presume-se que o arguido ateou os focos utilizando chama directa (isqueiro) e que terá agido num quadro de atracção pelo fogo e pelo desejo de intervir no combate às labaredas.