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CMC tem Paulo Pires como chefe da Divisão de Cultura e Promoção Turística

1 de Junho 2022 Jornal Campeão: CMC tem Paulo Pires como chefe da Divisão de Cultura e Promoção Turística

Paulo Pires, José Manuel Silva e Francisco Veiga

 

A Divisão de Cultura e Promoção Turística (DCPT) da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) tem, a partir de hoje, 1 de Junho, uma nova chefia, conforme despacho assinado pelo presidente da autarquia, José Manuel Silva.

Paulo Pires, que já assumiu, entre outros, os cargos de adjunto no Gabinete da ministra da Cultura e de assessor na Direcção-Geral das Artes, integra o mapa de pessoal da Câmara Municipal de Loulé, assumindo agora o cargo de direcção intermédia de 2.º grau no Município de Coimbra, em regime de mobilidade.

No despacho assinado pelo presidente da CMC, José Manuel Silva, esta decisão é justificada pela necessidade de uma nova e mais dinâmica orientação e gestão cultural estratégica na estrutura camarária, considerando “a adequação do perfil, a aptidão, a experiência e o curriculum do ora designado”, e com “a necessidade, por urgente conveniência de serviço, de assegurar a direcção e coordenação da Divisão de Cultura e Promoção Turística”, a que se associa a vantagem de uma visão e uma prática externas à Câmara de Coimbra e de um pensamento cultural sólido.

“Com esta nova dinâmica na DCPT, José Manuel Silva dá mais um sinal no sentido de tornar Coimbra uma referência nacional e internacional na Cultura e nas Artes”, refere o Município.

“Coimbra tem de ser capaz de fazer a diferença e de atrair pessoas de outras zonas de Portugal e do estrangeiro, em que os agentes culturais actuem sinergicamente com grande autonomia e as indústrias criativas sejam uma fonte de cultura e de afirmação cultural, bem como de promoção turística e prosperidade”, sublinha o presidente da autarquia, referindo que Paulo Pires também irá colaborar na programação e direcção artística do Convento São Francisco.

Na manhã desta quarta-feira, José Manuel Silva e Francisco Veiga, vice-presidente da autarquia, acompanharam Paulo Pires numa visita à Casa Municipal da Cultura, onde funciona a DCPT, e onde foi promovida uma conversa de apresentação da nova chefia aos serviços.

Paulo Pires é licenciado em Estudos Portugueses pela Universidade do Algarve. Entre o vasto currículo, destaca-se a experiência como assessor na Direcção-Geral das Artes em 2022 e como assessor no Gabinete da ex-ministra da Cultura, em 2020-2022, no XXII Governo Constitucional, estando envolvido em pastas/temáticas como a Direcção-Geral das Artes, as redes culturais (Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses e Rede Portuguesa de Arte Contemporânea), a descentralização de apoios e correcção de assimetrias territoriais no plano cultural, o programa Saber Fazer, as orquestras regionais, a revisão do modelo de apoio às artes, o Plano Nacional das Artes, entre outros.

Foi também membro cooptado do Conselho Técnico-Científico da Escola Superior de Educação e Comunicação da Universidade do Algarve entre 2018 e 2020 e exerceu funções de direcção artística e programação cultural no Município de Loulé, entre 2015 e 2020, nas áreas das artes performativas, artes visuais e cruzamento disciplinar.

Paulo Pires é orador em múltiplos cursos, seminários e palestras sobre Cultura, Artes, Programação e Mediação, sendo autor de ampla produção escrita (de cariz ensaístico) sobre essas temáticas em jornais, revistas especializadas e suplementos culturais. Escreve regularmente no “Público”/”Ípsilon” e na “Blitz”/”Expresso”.

Foi também coordenador da programação cultural do Município de Silves entre 2008 e 2015, promovendo uma articulação estratégica entre as áreas da cultura, turismo e património. Anteriormente, entre 2005 e 2008, foi mediador cultural e artístico no Município de Loulé e na Fundação Manuel Viegas Guerreiro. Paulo Pires foi ainda investigador, na área do Património Cultural Imaterial, no Centro de Estudos Ataíde Oliveira da Universidade do Algarve (2003-2004), bem como no Museu do Trajo Algarvio, em São Brás de Alportel, aqui nos campos da Etnografia, Etnomusicologia e Literatura Oral, entre 1997 e 2000.