Jaime Ramos (PSD) preconizou, hoje, para Coimbra política assente em “visão estratégica” ao renunciar ao mandato de vereador.
Para o médico, que felicitou o reeleito líder do Município, Manuel Machado (PS), “as escolhas dos eleitores possibilitam uma política de continuidade”, que se lhe afigura “negativa e insuficiente”.
Ao alertar para “o declínio” por que Coimbra tem passado, o antigo governador civil opinou que uma das causas reside na “política centralista baseada em Lisboa”.
“Coimbra enfrenta circunstâncias muito difíceis, mas não está condenada ao insucesso”, afirmou Jaime Ramos na primeira reunião da Câmara conimbricense eleita a 01 de Outubro, exortando os autarcas a “valorizarem Coimbra invertendo o declínio e a perda de influência”.
Segundo o médico, é indispensável “um presidente capaz de liderar a região e de agitar, de forma criativa, as forças vivas do concelho: Universidade, Instituto Politécnico, serviços dependentes da Administração Central, empresas e organizações sem fins lucrativos”.