O Hospital de Cantanhede anunciou, hoje, que vai realizar cursos gratuitos na área dos cuidados paliativos e continuados para promover a formação de profissionais e alunos e a partilha de experiências e de conhecimentos.
Os cursos, a realizar este mês e em Abril, integram-se nas comemorações dos 10 anos que o Hospital do Arcebispo João Crisóstomo (HAJAC), em Cantanhede, celebra de permanência ininterrupta na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, com duas unidades de cuidados na área de Paliativos e Convalescença.
“Para assinalar esta data, o hospital decidiu promover dois cursos gratuitos, para profissionais de saúde, abertos a todos os profissionais de outras instituições, nomeadamente hospitais, cuidados de saúde primários, instituições particulares de solidariedade social, escolas e outras instituições ligadas à saúde”, refere o enfermeiro director, Artur Carvalhinho.
O Curso Básico em Cuidados Paliativos, desenvolvido pela Unidade de Paliativos do HAJAC, com a duração de 21 horas, distribuídas por três dias (22 e 29 de Março e 05 de Abril), é dirigido aos profissionais e alunos de saúde em geral.
Este curso pretende dotar os mesmos de competências básicas na área paliativa, procurando colaborar no preconizado no Plano Estratégico para o Desenvolvimento dos Cuidados Paliativos Biénio 2017/2018, em fase de implementação.
O outro curso, de Assistentes Operacionais de Saúde, promovido pela Unidade de Convalescença, irá decorrer nos dias 30 e 31 de Março, nas instalações do HAJC, e destina-se aos profissionais e aos alunos das instituições de saúde com aquela categoria.
O mesmo pretende dotar os formandos com conhecimento que lhes permita uma prática baseada em conhecimentos especializados, adequando o desempenho profissional à exigência do campo onde exercem a prática, principalmente nas instituições ligadas à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI).
Com a realização dos dois cursos, o HAJC pretende “promover não só a formação dos profissionais e alunos em Cuidados Paliativos e Continuados, mas também reforçar a articulação interinstitucional, necessária para qualquer trabalho em rede, promovendo a partilha de experiências e conhecimentos, contribuindo para o desígnio do Ministério da Saúde no que concerne à partilha e rentabilização de recursos e experiências”, esclarece o enfermeiro director.