Desde o início do ano e até 31 de Julho foram constituídas em Portugal 31.556 novas empresas, mais 7% (+ 2.051 novas empresas) do que no mesmo período de 2022, fruto de crescimentos que se tem verificado em quase todos os meses deste ano.
De acordo com o Barómetro da Informa D&B, o crescimento na criação de novas empresas é transversal a quase todos os sectores. Serviços empresariais e Serviços gerais mantêm, em termos absolutos, a liderança na criação de empresas, representando 16% (5 102 constituições) e 14% (4 432 constituições) respectivamente. No entanto, o maior crescimento percentual ocorre nos Transportes, que aumenta 72% face ao período homólogo (+1 631 constituições), uma tendência que se verifica nos últimos anos e que decorre das novas empresas da actividade de transporte de passageiros em veículo ligeiro.
De realçar também um crescimento de dois dígitos no sector do Alojamento e restauração, com mais 13% de novas empresas (+364 constituições).
Entre os sectores com uma queda percentual na criação de empresas, destacam-se as actividades imobiliárias, com a maior descida (-285 constituições; -8,7%) e as Tecnologias da informação e comunicação (-142 constituições; -7,1%). A descida no sector das Actividades imobiliárias verifica-se em mais de metade dos distritos de Portugal. Já a quebra registada no sector das TIC foi muito concentrada em Lisboa.
Encerraram mais de seis mil empresas desde o início do ano
Até 31 de Julho registaram-se 6.777 encerramentos de empresas em Portugal. No acumulado dos últimos 12 meses, este indicador atinge os 14.259 encerramentos, um valor muito próximo dos 12 meses anteriores. Metade dos sectores de actividade registam mais encerramentos que há 12 meses, destacando-se as Tecnologias da informação e comunicação (+86 encerramentos; +13%) e as Actividades imobiliárias (+66 encerramentos, +6,0%).
Novos processos de insolvência aumentam em mais de metade dos sectores
No mesmo período, iniciaram-se 1.116 processos de insolvência, o que corresponde a um aumento de 16% (+154 processos de insolvência) face ao mesmo período de 2022. Esta subida é transversal a mais de metade dos sectores de actividade.