Um ex-presidente do Núcleo de Veteranos da Briosa, José Belo, recomendou, ontem (24), “à Académica” o “caminho da união”, ao fazer o elogio de Alfredo Castanheira Neves, homenageado, em Lisboa, por iniciativa da Casa da Académica.
“Unir a Académica é o único caminho para que ela não vá por outros caminhos”, opinou o jurista e antigo futebolista.
Para José Belo, apesar da grandeza, a Académica/OAF, proprietária da Académica – SDUQ, “não deixa de precisar de ser a soma de todos os que dela fazem parte”.
“É necessário dar continuidade à visão da Briosa comum a todos os presidentes da Assembleia Geral da AAC/OAF e é preciso apelar à capacidade de olhar para o futuro”, advertiu.
Neste contexto, o antigo jogador declarou estar “confiante, apesar dos tempos, porquanto a primeira e grande âncora da Académica são as pessoas, capazes de gerarem transformações, mesmo para além do futebol, se necessário”.
A Casa da Académica – Lisboa foi muito feliz, segundo o orador, ao escolher Castanheira Neves como “referência de todos os grandes presidentes” da Assembleia Geral (AG) da AAC/OAF (entre eles o falecido António Almeida Santos).
“A dimensão ética e moral de Castanheira Neves e o seu insuperável academismo aguentam, na medida certa, o peso e a responsabilidade de significar os ex-presidentes” do plenário de sócios, considerou o jurista.
O ex-líder do Núcleo de Veteranos da Briosa afirmou nunca haver tido tanta cumplicidade com um presidente da AG da AAC/OAF como aconteceu com o do anterior mandato.
Em 2014, a candidatura de Castanheira Neves foi patrocinada por uma lista opositora ao anterior presidente da Direcção.
“Alfredo Castanheira Neves soube sempre ser a voz imparcial da razão, numa altura em que a razão parece, por vezes, não ter voz”, acrescentou o jurista.
Segundo José Belo, Alfredo é “uma pessoa de excepção, que sempre soube olhar para além da espuma dos dias”. “Soube sempre sinalizar prioridades e deixar alertas para os riscos que espreitam”, assinalou o orador.