Coimbra  12 de Novembro de 2025 | Director: Lino Vinhal

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Junta da UF de S. Martinho e Ribeira: presidente reconhece impasse

12 de Novembro 2025 Jornal Campeão: Junta da UF de S. Martinho e Ribeira: presidente reconhece impasse

A futura presidente da Junta da UF de S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades reconheceu, esta quarta-feira (12), que o processo de formação do executivo continua a ser marcado pelo impasse.

O assunto é objecto de notícia, quinta-feira, na publicação do “Campeão” em papel, sendo que foi impossível o nosso Jornal conhecer a versão de Laura Fonseca imediatamente antes do fecho da edição impressa.

“Na sequência de conversações anteriores com os representantes da coligação ‘Juntos Somos Coimbra’ e do movimento Unidos para Afirmar (UPA)”, a autarca revelou ter levado a cabo, anteontem (10), com as forças políticas representadas na Assembleia da União de Freguesias, uma sessão destinada a “promover nova ronda de negociações em simultâneo”.

Laura Fonseca (PS) indica ter mantido a sua proposta, cujo teor consiste em “integrar dois vogais” no executivo, alheios à coligação ‘Avançar Coimbra’, e na “atribuição da presidência da Mesa da Assembleia a elementos de ‘Juntos Somos Coimbra’ (JSC) e/ou do movimento UPA”.

“Questionados sobre se, (…) estariam disponíveis para viabilizar” a composição da Junta, os representantes de JSC, “apesar de a proposta do seu cabeça de lista ter sido ali a de aceitar (…)”, indicaram “necessitar de tempo para reflectir, comprometendo-se com uma resposta para o dia seguinte”, alega Laura Fonseca.

Segundo a autarca, o UPA manteve “a posição já manifestada de não viabilizar um executivo majoritário da força política vencedora, mantendo a proposta de integrar o executivo apenas na condição de ali formar uma maioria com os elementos de ‘Juntos Somos Coimbra’ “.

Laura Fonseca acrescenta que o representante do Chega manifestou “a opinião de que deveriam as forças da oposição viabilizar a proposta apresentada pela presidente da Junta”.

Terça-feira (11), a autarca foi informada da decisão de JSC de “não aceitar a proposta apresentada, com o argumento de que [a coligação] não viabilizaria um executivo com maioria da força política vencedora”.

A avaliar por uma hipótese aventada por fontes autárquicas e partidárias, dois dos três vogais que restam do executivo de Jorge Veloso poderão vir a inclinar-se para a renúncia, cenário em que a provisória Junta de Laura Fonseca ficaria sem quórum (restando ela e uma irmã, Carla Fonseca).