Coimbra  7 de Novembro de 2025 | Director: Lino Vinhal

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Mais de metade dos jovens aceitaria menos 10% no salário em troca de maior felicidade

7 de Novembro 2025 Jornal Campeão: Mais de metade dos jovens aceitaria menos 10% no salário em troca de maior felicidade

Mais de metade dos jovens profissionais assume que estaria disposta a aceitar uma redução salarial de 10% em troca de maior felicidade no trabalho. É essa a conclusão do mais recente inquérito conduzido pela CEMS – The Global Alliance in Management Education, rede que junta 33 das melhores universidades e escolas de gestão do mundo e da qual a Nova SBE é o único membro em Portugal.

O estudo foi realizado em Julho, a jovens profissionais de todo o mundo, sendo que os resultados são, agora, conhecidos. “53% dos inquiridos aceitariam ganhar menos para serem mais felizes no trabalho, 40% afirmam que poderiam considerar essa hipótese dependendo da função e somente 7% rejeitariam totalmente esta opção”, adianta a investigação.

Em termos de variáveis que contribuem para essa felicidade profissional, 31% dos jovens destacou os “bons colegas de trabalho”, 28%, o “trabalho com significado”, e 27%, a “liberdade/flexibilidade”. De acordo com a Nova SBE, esta análise é reveladora da importância de criar ambientes laborais onde imperem o bem-estar e o impacto social.

“Enquanto membro exclusivo da aliança CEMS em Portugal, a Nova SBE partilha esta missão global de formar líderes preparados para conciliar valores económicos, sociais e ambientais”, afirma Catherine da Silveira, directora académica do Programa CEMS em Portugal. A responsável acrescenta ainda que “o nosso objectivo é preparar profissionais que não só impulsionam os negócios, mas também constroem organizações mais humanas e sustentáveis”.

Por outro lado, a directora executiva da CEMS, Nicole de Fontaines, sublinha que “embora o salário seja importante, este inquérito mostra que não é o único factor decisivo para os jovens profissionais”, indicando que estes “valorizam cada vez mais a felicidade, a realização pessoal e a oportunidade de ter impacto, vendo o local de trabalho como uma verdadeira comunidade”, conclui.

Cátia Barbosa (Jornalista do “Campeão” no Porto)