O preço do cabaz alimentar essencial monitorizado pela DECO PROteste voltou a descer esta semana, pela terceira vez consecutiva. O conjunto de 63 produtos custa agora 240,56 euros, menos 3,74 euros do que há três semanas.
Apesar da descida, persistem sinais de pressão sobre o orçamento das famílias. Entre os 63 bens avaliados, 15 registam aumentos superiores a 50% desde o início da análise, em 2022, altura em que a associação de defesa do consumidor começou a acompanhar semanalmente a evolução de preços perante a escalada da inflação.
Na comparação semanal (27 de Agosto a 3 de Setembro), a variação é de -0,61 euros (-0,25%). Desde o início do ano, o cabaz encareceu 4,39 euros (1,86%), enquanto no período homólogo (de Setembro de 2024 a Setembro de 2025) a subida foi de 15,45 euros (6,86%). No horizonte mais alargado, face a Janeiro de 2022, a diferença é ainda mais expressiva: +52,86 euros (28,16%).
Já numa análise ao último ano, sobressaem aumentos significativos em itens como o café torrado moído (+38%), ovos (+38%) e carne de novilho para cozer (+30%).
Desde 2022, alguns produtos quase duplicaram de preço. É o caso da carne de novilho para cozer, que passou de 5,82 € para 11,49 € (+97%), dos ovos (+81%) e da laranja (+81%). Também a batata vermelha (+60%), o café torrado moído (+58%) e os flocos de cereais (+57%) registaram aumentos expressivos.
O cabaz alimentar essencial definido pela DECO PROteste inclui carne, peixe, congelados, frutas e legumes, lacticínios4 e mercearia. Entre os produtos estão peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga, entre outros.