A Universidade de Coimbra (UC) e a Universidade Politécnica de Macau (MPU, na sigla em inglês) assinaram um novo acordo de cooperação para a criação de um laboratório dedicado ao estudo da biologia do envelhecimento e à aplicação da inteligência artificial no desenvolvimento de medicamentos e de novas terapêuticas para promover o envelhecimento activo e saudável.
O Laboratório Conjunto em Inteligência Artificial para a Longevidade Saudável vai ter dois pólos de investigação – um em Coimbra e outro em Hengqin – e tem como missão central o desenvolvimento de soluções inovadoras que possam permitir retardar o envelhecimento e melhorar a qualidade de vida da população, combinando a investigação biomédica com as potencialidades da inteligência artificial.
Para o Reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão, “o Laboratório Conjunto de Inteligência Artificial para a Longevidade Saudável significa a internacionalização do conhecimento da Universidade de Coimbra na área do envelhecimento, dando projecção global ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela UC nesta área, nomeadamente através do Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento (MIA Portugal)”.
“Queremos trabalhar juntos na área da saúde, especialmente com foco na longevidade saudável, uma vez que a Universidade de Coimbra é muito forte nesta área e nós somos muito fortes na área da inteligência artificial”, destaca o Reitor da Universidade Politécnica de Macau, Im Sio Kei.
Esta nova estrutura científica vem reforçar a colaboração entre a UC e a MPU, uma parceria que tem vindo a unir diversas equipas de investigação em projectos científicos, como é o caso do Laboratório Conjunto em Tecnologias Avançadas para Cidades Inteligentes, criado em 2022.
Durante a cerimónia que marcou o arranque deste novo laboratório foram ainda firmados protocolos para a promoção da cooperação no ensino e na mobilidade de estudantes, docentes e investigadores das duas instituições de ensino superior.
Foto: UC | DCM