Cerca de uma centena de compromissos individuais assumidos por membros da comunidade académica da Universidade de Coimbra (UC) foram na quarta-feira, 9 de Abril, semeados no Jardim Botânico da instituição. A acção simbólica assinala o encerramento da iniciativa “Compromissos da Comunidade UC em prol do Desenvolvimento Sustentável”, promovida desde Setembro de 2024 pelo Gabinete para o Desenvolvimento Sustentável da UC (GDS.UC).
Durante o último mês, os compromissos — como consumir produtos locais, reduzir o consumo de água ou adoptar uma planta através do programa UC.Plantas — estiveram em exposição no Jardim Botânico, escritos em papel de sementes de flores silvestres. Estes papéis foram agora colocados na terra, numa cerimónia que contou com a presença do Reitor da UC, Amílcar Falcão, da Vice-Reitora para o Planeamento, Sustentabilidade e Qualidade, Patrícia Pereira da Silva, e da Directora do JBUC, Teresa Girão.
O objectivo da iniciativa passou por sensibilizar a comunidade académica para os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, incentivando a adopção de pequenas mudanças no quotidiano com impacto positivo no ambiente. “Pretendemos reforçar o compromisso da Universidade com a sustentabilidade, mostrando que este caminho depende da participação activa de cada elemento da comunidade”, sublinhou Patrícia Pereira da Silva.
Para apoiar este esforço, o GDS.UC lançou também o guia “O Teu Caminho Sustentável – Pegada Positiva”, que reúne sugestões práticas para a implementação de hábitos sustentáveis alinhados com os 17 ODS.
O Reitor Amílcar Falcão realçou o valor simbólico da acção, mas também o seu contributo para uma mudança cultural. “Queremos ser uma universidade que dá o exemplo. Além das medidas que temos vindo a implementar, procuramos envolver a comunidade e inspirar novos comportamentos. Esta sementeira representa esse compromisso com o futuro”, afirmou.
Com esta acção, o Jardim Botânico da UC transforma-se, mais uma vez, num espaço vivo de sensibilização ambiental, onde os compromissos da comunidade académica ganham forma e cor — agora, literalmente, sob a forma de flores silvestres.