O Município de Coimbra foi convidado a integrar um projecto europeu inovador, liderado pela cidade geminada de Pádua, no âmbito do programa CERV-2025 – Citizens, Equality, Rights and Values. A iniciativa, inserida na vertente TOWN-NT, visa reforçar a prevenção da corrupção, com especial enfoque nas mulheres jovens, consideradas particularmente vulneráveis neste domínio.
Esta candidatura, resultante da articulação do Gabinete de Igualdade e Inclusão e do Gabinete de Relações Institucionais e Internacionais, não tem encargos financeiros para a autarquia.
A Câmara Municipal (CM) de Coimbra, na sua reunião de amanhã, vai ratificar a adesão como parceiro oficial ao consórcio do projecto CALL CERV-2025 CITIZENS-TOWN-NT, a convite da cidade-irmã de Pádua. Este projecto europeu inovador tem como base os valores fundamentais da União Europeia, como a transparência, a igualdade de género, o acesso à informação e a participação democrática.
O consórcio é liderado pela cidade italiana de Pádua e conta com nove parceiros, representando seis países: Itália (com três cidades), Grécia, Espanha, Roménia, Croácia e Portugal. Um dos objectivos centrais é criar uma rede europeia de cidades comprometidas com a integridade e a inclusão, através da rede italiana Avviso Pubblico, composta por mais de 600 entidades.
Enquanto parceiro estratégico, Coimbra vai ser responsável pela organização de dois eventos, “com o propósito de sensibilizar e capacitar as participantes sobre os desafios e mecanismos de prevenção da corrupção, promovendo o seu envolvimento activo na sociedade civil e política”, pode ler-se na informação técnica dos serviços municipais.
A candidatura, caso seja aprovada, é financiada a 100% pela União Europeia, sem encargos financeiros para o Município, podendo a CM de Coimbra receber até 40 mil euros de despesas reembolsáveis relativas às actividades desenvolvidas. A cidade terá ainda a missão de convidar parceiros internacionais e participar em eventos nos restantes países envolvidos: Itália, Grécia, Espanha, Roménia e Croácia.
A proposta está alinhada com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, nomeadamente na promoção da igualdade de género, educação de qualidade, trabalho digno e redução das desigualdades.