Arganil foi recentemente distinguido pelo 11.º ano consecutivo com o diploma «Compromisso Pagamento Pontual», um reconhecimento que sublinha a rigorosa gestão financeira do município, caracterizada pela pontualidade nos pagamentos aos seus fornecedores. Esta distinção é atribuída pela ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores, em parceria com o IAPMEI, a CIP e a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, e reflecte a adesão do município ao programa «Compromisso Pagamento Pontual», em 2015, tornando-se o primeiro município português a adoptar esta prática.
O presidente da Câmara Municipal de Arganil, Luís Paulo Costa, expressou que este reconhecimento é o reflexo do compromisso contínuo e da seriedade com que a autarquia tem gerido as suas finanças, mantendo a transparência orçamental. Para o autarca, este diploma evidencia o esforço constante da Câmara em assegurar um equilíbrio financeiro sustentável, crucial para continuar a investir de forma responsável e garantir o bem-estar da comunidade. “Cumprimos mais de uma década de uma responsabilidade que assumimos com seriedade e determinação”, sublinhou Luís Paulo Costa.
Além disso, o presidente destacou a importância de cumprir com os prazos de pagamento, uma prática que, segundo ele, fortalece a saúde económica da região, garantindo que as empresas parceiras possam continuar a operar, investir e gerar emprego localmente. Este ciclo de responsabilidade mútua é considerado fundamental para uma economia resiliente.
A gestão financeira de Arganil tem contribuído, ainda, para a implementação de políticas fiscais vantajosas para as famílias e empresas do município. Entre as medidas em destaque, estão a aplicação da taxa mínima de IMI e a introdução do IMI Familiar, que em 2025 resultará numa poupança de 38 mil euros para as famílias arganilenses. A devolução integral do IRS, no valor de 370 mil euros, e a isenção de derrama sobre o lucro das empresas, são outras iniciativas que reforçam a política fiscal favorável à economia local. Além disso, os tarifários de água, saneamento e resíduos sólidos urbanos mantêm-se entre os mais baixos do país.