Coimbra  15 de Março de 2025 | Director: Lino Vinhal

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Rali de Portugal estende-se a Águeda, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga

26 de Fevereiro 2025 Jornal Campeão: Rali de Portugal estende-se a Águeda, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga

Cerimónia de assinatura do contrato de realização do WRC Vodafone Rali de Portugal 2025 na região Centro.

Na Fotografia: representantes das Câmaras da região centro que integram o Rali de Portugal (Águeda, Albergaria-a-Velha, Arganil, Coimbra, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mortágua e Sever do Vouga) e da Entidade Regional Turismo Centro de Portugal

 

A 58.ª edição do Rali de Portugal, que decorrerá de 15 a 18 de Maio de 2025, vai consolidar ainda mais a sua ligação à região Centro, com a introdução de três novas classificativas na zona. A prova, integrada no Campeonato do Mundo de Ralis (WRC), arranca oficialmente em Coimbra, enquanto a primeira especial urbana será disputada na Figueira da Foz.

O segundo dia de competição, 16 de Maio, manterá os exigentes troços da Lousã, Góis e Arganil, no distrito de Coimbra, e de Mortágua, no distrito de Viseu, com duas passagens. Nesse mesmo dia, o rali estreia também novos percursos nos concelhos de Águeda, Sever do Vouga e Albergaria-a-Velha, reforçando a presença da competição na região.

Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Club de Portugal (ACP), destacou a importância da região Centro para o sucesso da prova: “A região tem dado ao rali muito carinho, visibilidade, público e muita segurança. Vai ser um evento memorável, com troços novos e melhorias nas etapas já existentes, tornando-se um dos melhores de sempre na região”.

A competição prossegue no dia 17 com o regresso a Vieira do Minho e passagens duplas em Cabeceiras de Basto e Amarante, culminando no renovado Eurocircuito de Costilha, em Lousada. No dia 18, o rali encerra com os emblemáticos troços de Paredes, Felgueiras e Fafe.

Anabela Freitas, da Turismo Centro de Portugal, sublinhou o impacto positivo da prova na região, apontando para um aumento significativo na permanência dos visitantes: “Em 2024, registámos uma média de 1,8 noites de estadia durante o rali, um número muito positivo. Com a adição destes novos troços, prevemos um crescimento ainda maior na taxa de permanência dos turistas”.

Recorde-se que o impacto económico do evento em 2024 reflectiu-se também na receita fiscal de 22,6 milhões de euros e numa assistência de 1,2 milhões de espectadores ao longo de quatro dias. O estudo realizado pela Universidade do Algarve destacou ainda que a estadia média dos visitantes foi de 2,9 noites, superando as médias habituais das regiões Norte e Centro.

A nível mediático, o Rali de Portugal foi transmitido durante um total de 873 horas e 15 minutos, com 90% desse tempo em directo, alcançando mais de 100 países. Mercados como Japão, Finlândia, Espanha, Itália, Reino Unido e Indonésia foram os mais impactados, juntamente com emergentes como Turquia, Taiwan e Chile.

Com uma crescente aposta na região Centro, o Rali de Portugal reforça não só o seu impacto desportivo, mas também o seu contributo para a dinamização económica e turística da zona.