Coimbra  20 de Março de 2025 | Director: Lino Vinhal

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Carta Educativa de Coimbra volta a ser debatida em reunião de Câmara

29 de Janeiro 2025 Jornal Campeão: Carta Educativa de Coimbra volta a ser debatida em reunião de Câmara

Após aprovação pelo Instituto de Gestão Financeira da Educação, IP (IGeFE) e após a implementação de alterações pontuais, a Carta Educativa de Coimbra, que visa evitar o encerramento de quaisquer escolas, será novamente debatida na próxima reunião de Câmara, agendada para segunda-feira, dia 3 de Fevereiro.

Entre as alterações introduzidas, destaca-se a preparação e adaptação dos equipamentos escolares à edificação do empreendimento da Quinta das Bicas. Este projecto, com conclusão prevista para o final do 1.º semestre de 2026, terá capacidade para acolher 268 agregados familiares. Outras modificações atendem a solicitações e sugestões da Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) e do IGeFE, assegurando um alinhamento com as necessidades do sistema educativo.

O documento, que contempla um investimento superior a 116 milhões de euros até 2030, inclui projectos como as empreitadas nas escolas da Conchada, Areeiro, Eiras e Eugénio de Castro, com início previsto para 2025.

Entre as novas propostas, destaca-se a criação de escolas nas áreas com maior crescimento demográfico e habitacional, nomeadamente na Portela e na Quinta das Nogueiras, com valências para a educação pré-escolar e o 1.º ciclo do ensino básico. O plano também prevê a ampliação da Escola Básica de Santa Apolónia e do Jardim de Infância da Solum Sul, bem como a requalificação das escolas de Eiras e da Conchada.

Além disso, uma das inovações da Carta Educativa é a criação de uma creche municipal, uma medida que visa colmatar a falta de respostas para as famílias com crianças entre os três meses e os três anos.

Este vasto e completo documento, elaborado por uma equipa da Universidade de Coimbra em colaboração com a Divisão de Educação da Câmara Municipal de Coimbra, abrange desde a localização e organização dos equipamentos escolares até diagnósticos estratégicos, projecções da população escolar e propostas de intervenção para a rede pública. A elaboração do mesmo contou com reuniões de trabalho com profissionais da educação, comunidades educativas, juntas e uniões de freguesias, bem como partidos políticos com assento na Assembleia Municipal.

Após a análise e aprovação na reunião de Câmara, o documento será posteriormente deliberado em Assembleia Municipal.