O tempo eleitoral refere-se ao período específico que antecede as eleições, durante o qual ocorrem diversas actividades relacionadas com a campanha eleitoral e a propaganda dos candidatos e partidos. Esse período é regulamentado por leis e normas que visam garantir a equidade nas disputas eleitorais, assegurando que todos os candidatos tenham oportunidades justas de se apresentarem ao eleitorado.
Tempo eleitoral é estabelecido pela legislação de cada país, podendo variar de acordo com o tipo de eleição. As normas determinam quando as campanhas podem começar e terminar. Durante o tempo eleitoral, os candidatos e partidos podem realizar campanhas, o que inclui a divulgação dos seus programas, propostas e ideias por meio de comícios, propaganda na comunicação social, redes sociais e outros meios. É nesse período que as estratégias de marketing político são intensificadas.
Existem regras específicas que regulam a propaganda eleitoral, como limites de gastos, uso de símbolos, horários permitidos para divulgação e proibições de certos tipos de publicidade. Essas regras têm o objectivo de evitar práticas que possam distorcer a concorrência entre os candidatos e partidos. É a fase em que os candidatos têm a oportunidade de apresentar as suas propostas e interagir com o eleitorado, promovendo debates, caminhadas e visitas a comunidades.
O tempo eleitoral também abrange o período para que os candidatos se apresentem oficialmente junto das autoridades competentes, entregando a documentação necessária e cumprindo os requisitos legais.
O tempo eleitoral é essencial para o funcionamento da democracia, pois proporciona um espaço estruturado para que o eleitorado conheça as opções disponíveis e tome decisões informadas nas urnas. Além disso, ajuda a garantir que todos os candidatos possam competir em condições equitativas, promovendo a justiça eleitoral.
Em suma, o tempo eleitoral é uma fase crítica do processo político, assegurando que a democracia funcione de maneira eficaz e que os cidadãos tenham a oportunidade de participar activamente na escolha de seus representantes.
O que se passa é normal?
O que se está passar nos nossos territórios é normal? Será que a classe política está a respeitar o seu eleitorado? A cerca de 7 meses do acto eleitoral, perante o estado actual da democracia, que se apresenta ameaçada por extremismos regulares, não deveria existir da classe política um esforço adicional de dignificar a sua classe? Sim! Seria de básica justiça que todos os cidadãos tivessem a oportunidade de conhecer as propostas e caso fosse sua opção, participar no aperfeiçoamento de algumas delas em função da sua actividade profissional ou convicção política.
Tornar as propostas públicas, de forma a garantir que os seus concidadãos possam analisar com tempo, o impacto de cada uma delas, deveria ser obrigatório e penalizado no caso de não cumprimento destas regras básicas. Assim como os protagonistas. A realidade é que nada disto se passa e cada vez somos menos a decidir o caminho e o futuro das novas gerações.
A abstenção é um voto claro de protesto perante a negligência dos políticos. Será que é isso que lhes interessa? A alguns não tenho dúvidas. Interessa muito não discutir nada, porque assim não podemos divergir nem propor alternativas.
Está mais que provado que o desenvolvimento dos territórios, seja económico, social ou político, faz-se com todos! Só assim é possível enriquecer as propostas e tornar os territórios mais competitivos e atractivos a novas pessoas e empresas e nós estamos a necessitar muito destas duas “novas” riquezas.
Desejo do fundo do coração que aqueles que acreditam nas pessoas, na democracia, nos valores e nos projectos, se afirmem na diferença e coloquem nos cidadãos as verdadeiras decisões. Para todos os que quiserem omitir, desrespeitar o povo e os princípios da Democracia, esperamos que recebam a verdadeira lição que merecem! Voltaremos a este assunto com aqueles que quiserem cumprir o verdadeiro legado de todos os excelentes autarcas deste país.
(*) Doutorando e investigador