Assembleia Figueirense muito viva aos 185 anos

Foi a 15 de Dezembro de 1839 que a Assembleia Figueirense nasceu e, no domingo, assinalou 185 anos de vida, festejados com muita alegria e simpatia, com destaque para as várias áreas culturais que desenvolve, nomeadamente a dança e a música.

Com uma cerimónia cheia de vivacidade cultural, a Assembleia Figueirense celebrou mais uma efeméride, sendo esta uma das mais antigas associações da Figueira da Foz (a mais antiga é a ACIFF, seguida da Misericórdia Obra da Figueira).

Com o salão nobre praticamente cheio, a sessão solene comemorativa do aniversário, que reuniu diversas entidades, iniciou-se com vários momentos de dança e música, que se prolongaram pela tarde, com a participação dos grupos residentes, nomeadamente Coro de Câmara Canticus Camarae, a que se seguiram o Tribo de Dança – Escola de Danças Afrolatinas, Kompassos Daya Dança – Escola de Dança Infantil e Alegro Canto – Grupo de Música Tradicional Portuguesa.

No decorrer da sessão solene, presidida por Nogueira Santos, registaram-se diversas intervenções, entre elas Mário Barreira, presidente da Direcção, que falou das vicissitudes da Instituição e “tudo o que aqui se faz são reflexões de décadas”, disse.

A vereadora Olga Brás, em representação da autarquia, congratulou-se com a Assembleia Figueirense e deixou o repto ao associativismo, que “é a força das comunidades locais”, para que o futuro destas instituições “seja com a juventude”.

Joaquim de Sousa, Provedor da Misericórdia Obra da Figueira, que foi o mentor da reabertura da Assembleia Figueirense nos primeiros anos da década de 80 do século passado, depois de um encerramento prolongado, evocou o nome do mestre Guilherme Correia que foi quem evitou a derrocada do telhado e permite que ao fim de 185 anos a instituição continue a ter um edifício com nobreza.

O Provedor propôs ainda a renovação e modernização do contrato de colaboração entre associações (Assembleia Figueirense, Misericórdia Obra da Figueira, Bombeiros Voluntários e Ginásio Clube Figueirense), que reúnem condições ímpares para colaborar e servir com eficácia todos aqueles que utilizam estas instituições.

Rosa Batista, presidente da Junta de Freguesia de Buarcos e S. Julião, e Júlio Loureiro, secretário da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, foram os oradores seguintes, com palavras de simpatia e que se congratularam com mais este aniversário.

Entre outras iniciativas, merece referência a homenagem de despedida a Rosa Maria, funcionária que já leva quase quatro décadas de “dedicação, eficiência e seriedade” ao serviço da Assembleia Figueirense.