Filipa Maria Marques de Azevedo Maia, notária em Arganil, tomou posse como vice-presidente da Direcção da Ordem dos Notários.
Jorge Batista da Silva tomou posse como Bastonário da Ordem dos Notários (ON) para os próximos quatro anos, naquele que é já o seu terceiro mandato à frente da ON.
Na cerimónia tomaram também posse Aida Manuela Rocha de Sousa, como presidente do Conselho Fiscalizador; Cláudia Sofia Duarte da Silva Barbas como presidente da Direcção da Delegação Regional do Norte; e Susana Lopes Teixeira, como presidente da Direcção da Delegação Regional do Centro, Sul e Regiões Autónomas.
Segundo Jorge Batista da Silva, Bastonário da Ordem dos Notários, “o resultado destas eleições é o reconhecimento do trabalho, esforço e dedicação”. “Com o apoio e a coragem dos jovens notários conseguimos implementar uma rede nacional e reabrir Cartórios em localidades que estavam privadas de serviços notariais há mais de uma década”, referiu.
“Acreditamos que o notariado é determinante para a coesão nacional, pelo serviço público que presta aos cidadãos e às empresas, um serviço que assume particular importância junto das populações mais vulneráveis – que tantas vezes se sentem abandonadas pela falta de serviços presenciais e de proximidade”, acrescentou.
Segundo o Bastonário, os notários “estão disponíveis para prestar mais serviços aos cidadãos, nomeadamente, aqueles que todos os dias são solicitados nos Cartórios, como casamentos, divórcios, formalização de união de facto e resolução alternativa de litígios”.
“A nossa missão será sempre servir os cidadãos e trabalhar para a construção de uma sociedade mais justa, que garanta a segurança jurídica e a defesa dos mais frágeis: os que têm menos recursos financeiros, os que sofrem com a iliteracia, os que pouco compreendem de leis ou de economia, os excluídos digitais, os idosos – que encontram nos Cartórios um ponto de proximidade e acolhimento – e os migrantes, que não dominam a língua do país em que vivem, referiu Jorge Batista da Silva.
Jorge Batista da Silva foi reeleito com 88% dos votos e, pela primeira vez, os órgãos sociais da Ordem dos Notários foram eleitos através do voto electrónico, uma medida que permitiu eliminar burocracias e custos associados ao processo.