A recente aprovação do financiamento para o bypass de areias na Figueira da Foz representa mais uma excelente notícia para o distrito de Coimbra, promovida pelo Governo da Aliança Democrática e pelo seu líder, Luís Montenegro. Depois da confirmação de investimentos tão importantes como o novo Palácio da Justiça e a nova Maternidade de Coimbra, este avanço torna-se um marco para o litoral Centro e para a região como um todo.
Durante anos, fomos espectadores de uma sucessão de promessas dos governos socialistas, que nunca passaram disso: palavras sem concretização. Agora, finalmente, há sinais de passos firmes para resolver um problema técnico e ambiental que há demasiado tempo afecta a Figueira da Foz e o litoral Centro.
Especialistas apontam que o bypass, com um investimento de 27 milhões de euros, minimizará os efeitos da erosão costeira e promoverá a sustentabilidade da zona. Esta solução, aprovada pelo Conselho de Ministros, é essencial para proteger as praias e as populações a sul da barra, assegurando o equilíbrio ecológico do litoral figueirense.
É impossível destacar este avanço sem reconhecer o papel determinante de Pedro Santana Lopes, presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Num único mandato, Santana Lopes tem demonstrado uma capacidade transformadora ímpar para o concelho.
Se somarmos a esta conquista a da atracção de um pólo universitário da Universidade de Coimbra para a Figueira da Foz, entendemos como se reafirma como um líder que mobiliza vontades e transforma promessas em realidades. O seu trabalho é um exemplo claro de como visão e magistratura de influência podem gerar mudanças concretas e duradouras.
O investimento é, sem dúvida, um sinal muito positivo para a região. Contudo, não podemos esquecer o pesado legado das governações socialistas, que, durante a esmagadora maioria dos últimos 30 anos, contribuíram para a estagnação de projetos estruturantes e comprometeram o nosso desenvolvimento colectivo.
Por isso, o distrito de Coimbra continua a enfrentar tantos desafios significativos: a traumática falta de conclusão do IC6, a necessidade urgente de expandir o MetroBus para Cantanhede e Condeixa ou a obrigatoriedade de finalizar a ligação da A13 ao IP3 são apenas três exemplos de investimentos fundamentais para garantir o desenvolvimento integrado do território.
O bypass da Figueira da Foz é um passo importante, mas apenas um entre muitos necessários para que a região Centro recupere o tempo perdido. A concretização desta nova era de desenvolvimento exige ambição, determinação, visão estratégica e muita resiliência por parte dos responsáveis regionais.
Para recuperar o tempo e as oportunidades perdidas, seria essencial que a região retomasse o desafio de se transformar na terceira área metropolitana do país. Uma bandeira de outros tempos que, infelizmente, caiu no esquecimento mas que seria fundamental para o futuro de Coimbra e do Centro.
Sugestões da semana: “Nexus” de Yuval Noah Harari. Fantástica obra sobre a importância das redes de comunicação nos tempos que se foram vivendo e, principalmente, que se antecipam viver.
(*) Advogado e Gestor