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Programa da Critical Software recebe prémio internacional

3 de Dezembro 2024 Jornal Campeão: Programa da Critical Software recebe prémio internacional

O Programa de Neurodiversidade da Critical Software foi distinguido pelo seu carácter inovador, impacto e escalabilidade, no concurso #ZeroCall25 promovido pela organização internacional Zero Project. Este concurso selecciona projectos de todo o mundo que se destacam na inclusão de pessoas com deficiência nas áreas da educação, empregabilidade, participação política e vida independente. Entre as 522 nomeações provenientes de 90 países, o programa da Critical Software foi o único projecto português a ser premiado.

“Este reconhecimento é a prova de que o nosso trabalho, a paixão, a empatia e uma forte colaboração entre as nossas equipas estão a ter um impacto real na valorização da neurodiversidade. Ao promovermos um local de trabalho mais inclusivo, estamos também a evoluir para uma sociedade mais sensível e empática”, afirmou Catarina Fonseca, coordenadora do programa.

Criado em parceria com a Specialisterne, uma organização dinamarquesa especializada na capacitação de pessoas com perturbações do espectro do autismo no sector tecnológico, o programa da Critical Software tem como objectivo principal promover a selecção, formação e integração de novos talentos. Desde a sua criação em 2021, o programa já recebeu cerca de 300 candidaturas, com 50 candidatos autistas a passarem pela formação intensiva de cinco semanas. Destes, 30 profissionais foram contratados, mantendo uma taxa de retenção superior a 85%. Actualmente, 15 profissionais trabalham na Critical Software e os restantes encontram-se em outras empresas parceiras, como a Critical Techworks e a NOS.

A Zero Project, uma organização sem fins lucrativos com sede em Viena, Áustria, é reconhecida pela promoção de soluções inovadoras que eliminam barreiras à inclusão. Seguindo os princípios da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, a organização reúne mais de 10 mil especialistas globais, incluindo académicos, empresários e políticos, para criar um mundo mais acessível.