O edifício UC Biomed, construído no Pólo III da Universidade de Coimbra e que vai albergar o Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento, deverá estar concluído no início de 2025.
O edifício que vai albergar o Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento (MIA-Portugal) deverá estar concluído “no início do próximo ano”, disse fonte do gabinete de comunicação da Universidade de Coimbra, quando questionada pela agência Lusa sobre a autorização do Governo para a revisão de prazos e valor investido.
Na quarta-feira, foi publicada uma resolução do Conselho de Ministros que revê o montante global autorizado à Universidade de Coimbra (UC) para aquele projecto para 25,1 milhões de euros (ao qual acresce o IVA).
Em 2021, também através de uma resolução de Conselho de Ministros, na autorização da despesa relacionada com aquela empreitada que vai acolher o MIA-Portugal, o Governo apontava para um montante global máximo de 19,5 milhões de euros e previsão de que a obra pudesse estar concluída em 2023.
Já em Março deste ano, o valor foi revisto para 22,2 milhões de euros e uma extensão temporal até o fim do presente ano.
Através do documento publicado agora em Diário da República revela-se que houve necessidade de introduzir “alterações específicas e pontuais” em aspectos funcionais no edifício, já durante a execução da obra, que levaram a um “conjunto de trabalhos complementares”.
Além disso, justifica o Governo, “houve lugar a uma nova revisão ordinária de preços e à realização de trabalhos complementares de suprimento de erros e omissões necessários à boa execução e conclusão da empreitada”.
“Todas estas vicissitudes determinaram, igualmente, a prorrogação do prazo de execução”.
Apesar de a empreitada só estar concluída em 2025, a maioria do investimento já se encontra realizado, com a resolução a referir que só está previsto gastar 500 mil euros do total de 25,1 milhões de euros no próximo ano.
Para a Universidade de Coimbra, “esta revisão de prazo é marginal em relação ao prazo total da empreitada”.
Sobre a revisão dos valores do investimento, a UC explicou que, “durante o decurso da obra, existiram aumentos de custos significativos, resultantes da inflação elevada, que somente agora puderam ser quantificados”.