Pedro Coimbra e Raquel Ferreira, deputados do Partido Socialista eleitos pelo círculo de Coimbra, deslocaram-se à Freguesia de Vila Verde, no concelho da Figueira da Foz, onde se inteiraram do ponto de situação de uma eventual exploração de caulinos a céu aberto que ali se pretende instalar.
Na sede da Junta de Freguesia realizaram uma reunião de trabalho, contando com a presença do presidente da Junta, Vítor Alemão, com uma representante do Movimento de Cidadãos que contesta esta iniciativa, Guiomar Levezinho, bem como vários autarcas e população.
“A Região de Coimbra tem sido bastante procurada por entidades privadas para este tipo de exploração e que tem merecido a contestação e oposição forte das forças vivas do território. Ainda há bem pouco tempo foram exemplo disso mesmo processos idênticos nos concelhos de Cantanhede, Condeixa e Soure que, fruto dessa mesma contestação, acabaram por ser abandonados”, refere os deputados socialistas.
Recordam, também, que no concelho da Figueira da Foz, nas freguesias de Ferreira-a-Nova e Bom Sucesso, em 2014, foram inviabilizadas explorações pela oposição popular e política.
Agora, em Vila Verde, está a decorrer a consulta pública do pedido de atribuição de direitos de prospecção e pesquisa de minerais de areias siliciosas e argilas especiais, nomeadamente caulino, para a área de Feteira, de acordo com o Edital da Direçcão-Geral de Energia e Geologia.
“Todos estes movimentos contestatários contaram, a cada momento, com o empenho dos deputados do Partido Socialista eleitos pelo círculo de Coimbra e o mesmo acontecerá desta vez em Vila Verde, uma vez que ficou claro que os autarcas de freguesia e as populações locais não pretendem ver consumado o pedido de pesquisa e prospecção iniciado por uma empresa com sede em Leiria, designada como Aldeia SA, para ali realizar esta exploração”, referem os dois deputados do PS.
Pedro Coimbra e Raquel Ferreira declaram que se comprometeram com os populares e com autarcas locais “a fazerem as diligências na Assembleia da República e junto do actual Governo de modo a contribuírem para a sensibilização de que é necessário abandonar estas intenções”.