Coimbra  2 de Dezembro de 2024 | Director: Lino Vinhal

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Preços das rendas em Portugal aumentam 6%

2 de Outubro 2024 Jornal Campeão: Preços das rendas em Portugal aumentam 6%

O custo para arrendar uma casa em Portugal registou um aumento de 6% em Setembro de 2023, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, de acordo com o índice de preços do idealista. No final de Setembro, o preço mediano para arrendar uma casa situava-se nos 16,3 euros por metro quadrado (€/m2). No entanto, no que diz respeito à variação trimestral, as rendas mantiveram-se praticamente estáveis, com uma subida de apenas 0,5%.

Entre as capitais de distrito, várias cidades viram o custo das rendas aumentar significativamente ao longo do último ano. Coimbra registou a maior subida anual (14,6%), seguida por Santarém (13%), Setúbal (9,2%), Porto (7,3%) e Viseu (6,5%). Outras cidades como Braga, Leiria, Lisboa e Faro também registaram aumentos entre 6% e 6,4%. No entanto, no Funchal, os preços mantiveram-se estáveis (0,4%), enquanto em Aveiro houve uma descida de 6%, seguida por Évora (-4,4%) e Viana do Castelo (-0,6%).

Lisboa continua a ser a cidade mais cara para arrendar uma casa, com um valor de 22,1 €/m2. O Porto (17,4 €/m2) e o Funchal (14,2 €/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respectivamente. Por outro lado, cidades como Viseu (6,8 €/m2), Viana do Castelo (7,7 €/m2) e Leiria (8,2 €/m2) apresentam os preços mais baixos.

Dos 17 distritos e regiões autónomas analisados, os preços de arrendamento desceram apenas em cinco: Viana do Castelo (-9,5%), Évora (-9,4%), Viseu (-3,5%), Castelo Branco (-3%) e Aveiro (-1,3%). Por outro lado, Santarém registou a maior subida, com um aumento de 15,5%, seguida por Setúbal (10,5%) e Coimbra (10%).

Lisboa lidera o ranking dos distritos mais caros para arrendar, com um preço de 20 €/m2, seguido pelo Porto (15,4 €/m2) e Faro (14,6 €/m2). Já as regiões mais económicas para arrendar são Portalegre (6,2 €/m2), Castelo Branco (6,7 €/m2) e Viseu (6,7 €/m2).

No último ano, o preço das rendas aumentou em todas as regiões do país. A Região Autónoma dos Açores destacou-se com a maior subida, registando um aumento de 16,6%, seguida pelo Algarve (7,7%) e pelo Norte (7,4%). A Área Metropolitana de Lisboa (5,7%), o Centro (5,5%), a Região Autónoma da Madeira (4,4%) e o Alentejo (4,3%) completam o quadro de subidas.

Em termos de custo, a Grande Lisboa permanece como a região mais cara, com um valor de 19,4 €/m2. O Algarve (14,6 €/m2), o Norte (14,1 €/m2) e a Madeira (13,8 €/m2) seguem-se. As regiões mais económicas continuam a ser o Centro (9,3 €/m2), o Alentejo (9,9 €/m2) e os Açores (10,1 €/m2).