Pedro Santana Lopes, presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, participou no lançamento de “Alma”, a obra que marca a estreia literária de Adriana Estrela.
A sessão decorreu, sábado, na Biblioteca Municipal Pedro Fernandes Tomas, onde foi lançada a obra da violoncelista de renome internacional, formada pelo International Center for Music – Park University (EUA), onde estudou com o aclamado Daniel Veis.
A autora manifestou-se muito feliz por estar na Figueira da Foz e ter Pedro Santana Lopes a seu lado, uma vez que foi ele enquanto Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, quem lhe atribuiu a bolsa de estudos que permitiu realizar o sonho de estudar violoncelo nos Estados Unidos. A mesma revelou que enviou centenas de cartas a instituições, a empresas, até a jogadores de futebol, mas a única resposta que teve foi do então Provedor da Santa Casa.
Adriana Estrela tem uma ligação à música e ao violoncelo muito peculiar. Eles tornaram-se o seu verdadeiro propósito de vida. A sua paixão pelo instrumento teve início apenas na adolescência, o que a levou a trilhar um percurso escolar e pessoal repleto de desafios e algumas contrariedades, contudo ela acredita que “há sempre idade para aprender” e espaço para melhorar.
Para a autora «Alma» representa a “luta pelos sonhos, a essência, a identidade e até o lugar onde os sonhos podem dançar”. Adriana desvendou ao público que o título do livro tem uma ligação muito interessante com o violoncelo. Alma é uma peça posicionada dentro do corpo do instrumento, que é responsável pela sustentação do tampo superior e principalmente por permitir que as duas partes vibrem juntas, de forma harmoniosa.
Pedro Santana Lopes exortou a plateia a ler «Alma», por considerar ser uma obra interessante, um “livro humano, que conta as dificuldades e indecisões da vida”. O mesmo manifestou-se também muito orgulhoso por ter tido a oportunidade de ter tomado a decisão de atribuir a bolsa de estudos a Adriana, pois considera que ajudar alguém é, para além de ter filhos e amar os pais, o “melhor que se pode fazer” e algo de que muito se orgulha na vida.
A sessão contou com a presença de Fernando Mão de Ferro, fundador da Colibri, editora do livro.