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Bruno Paixão lança “Os trinta nomes de Deus” no domingo em Coimbra

12 de Setembro 2024 Jornal Campeão: Bruno Paixão lança “Os trinta nomes de Deus” no domingo em Coimbra

O novo romance de Bruno Paixão, “Os trinta nomes de Deus”, vai ser lançado no domingo, dia 15, pelas 16h30, no Convento São Francisco, em Coimbra, sendo apresentado pelo físico e ensaísta Carlos Fiolhais e a psiquiatra Ana Isabel Gomes.

Neste romance, Bruno Paixão volta a criar uma história num local indefinido, numa cultura que tanto pode ser a cristã, como a judaica, como até a muçulmana. “A história pede-nos que imaginemos um Jesus nascido nesta era, criança curiosa e filha de mãe solteira, praticante de uma fé que se afigura ambígua”, refere.

Ao longo dos trinta capítulos -, que são titulados com duas palavras opostas, para, como refere o autor, “mostrar que, de certa forma, somos todos bipolares, pois temos em nós o bem e o mal, o calor e o frio, a lembrança e o esquecimento” -, os trintas nomes encontram-se na forma como Deus é invocado pelas personagens.

Para além de toda a criação envolta no género de narrativa de realismo mágico, do qual Bruno Paixão se confessa próximo, há alusões que, propositadamente, desafiam a pensar em alguns episódios relatados nas Escrituras Sagradas. Já se Bah é Maria Madalena, o escritor não o desvenda. Diz, aliás, da personagem principal, Ahmin, que este “podia ser qualquer um de nós”.

Tal como define a Porto Editora, “este é um romance desconcertante, dotado de um humanismo profundo, que procura criar pontes onde tantas vezes só existem muralhas, e que nos convida a sair da esfera do mundano e a refletir sobre as grandes questões da existência”.

Bruno Paixão é natural e reside em Coimbra. Doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de Coimbra, é professor do ensino superior e investigador. Foi finalista do Prémio Livro do Ano Bertrand (categoria Ficção Lusófona) e vencedor do prémio literário Luís Miguel Rocha com “Os segredos de Juvenal Papisco”. “Os trinta nomes de Deus” é o seu segundo romance, que se junta a outros livros publicados, incluindo académicos.