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Entidade Intermodal de Coimbra com visto positivo do Tribunal de Contas

9 de Setembro 2024 Jornal Campeão: Entidade Intermodal de Coimbra com visto positivo do Tribunal de Contas

O Tribunal de Contas já emitiu visto favorável para a criação da Entidade de Gestão do Sistema Intermodal da Região de Coimbra (AGIT), que vai assegurar a gestão de um bilhete único e integrado, afirmou a Câmara de Coimbra.

Com o visto favorável do Tribunal de Contas, a assinatura do contrato de sociedade da AGIT será assinado já na próxima semana entre a Câmara Municipal e a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIMRC), as duas autoridades de transporte da região, avançou a vereadora com o pelouro dos transportes, Ana Bastos, que falava durante a reunião desta segunda-feira do Executivo.

Segundo Ana Bastos, ficam assim reunidas “as condições para se oferecer à população de Coimbra e sua região um tarifário comum, que permitirá aceder aos diferentes operadores de transportes”, como o Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), Serviços Municipalizados dos Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), CP e operadores privados, através de um só título.

O objectivo passa por assegurar este título único “a tempo da entrada ao serviço do MetroBus”, que se estima que possa acontecer em 2025, referiu.

A proposta de constituição da AGIT prevê que a Câmara de Coimbra, enquanto autoridade de transportes, fique com 49,9% do capital social, com o restante (50,1%) a ficar com a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra.

O Município irá investir 581 mil euros até 2027 naquela entidade, que ficará com um capital social de 1,16 milhões de euros (o restante é investido pela CIM).

A AGIT, que deverá contar com 10 funcionários (incluindo um presidente e um vogal não executivo), irá assegurar um sistema de informação, partilha e comunicação entre os operadores envolvidos, garantindo a repartição das receitas provenientes do bilhete único, em função da procura.

Face às comissões de validação de títulos que a AGIT irá receber, entre outras receitas, perspectiva-se que o funcionamento da empresa seja sustentável e permita até assegurar resultados positivos, estimando-se lucros de 190 mil euros em 2031.

A entidade vai contar com Assembleia-Geral, Conselho de Administração, e ainda um Conselho Consultivo.