Coimbra  11 de Outubro de 2024 | Director: Lino Vinhal

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Fundação de Miranda do Corvo investe 630 mil euros em habitação colaborativa

5 de Setembro 2024 Jornal Campeão: Fundação de Miranda do Corvo investe 630 mil euros em habitação colaborativa

A Fundação Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFP), de Miranda do Corvo, anunciou a construção de um edifício para habitação plurifamiliar/colaborativa para alargamento da rede de equipamentos e respostas sociais, num investimento de aproximadamente 630 mil euros.

A construção é financiada em 511.875 euros pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), revelou a instituição.

“O projecto apresenta uma resposta social de carácter residencial, temporária ou permanente, assente num modelo de habitação comunitária, organizada em unidades habitacionais independentes integradas num único edifício”, explicou a Fundação ADFP.

O edifício será construído na Quinta da Cova da Ponte, em Miranda do Corvo, e vai desenvolver-se em três pisos, constituído por áreas comunitárias polivalentes e áreas privadas, nomeadamente seis apartamentos de tipologia T2 e três apartamentos T1.

Segundo a Fundação, o empreendimento vem colmatar a falta de respostas habitacionais para pessoas idosas ou outras em situação de vulnerabilidade social, nomeadamente o isolamento e a solidão.

“O carácter inovador desta iniciativa é assente em valores como o respeito pela cidadania, diversidade, igualdade de género, qualidade de vida e ética”, refere a Fundação ADFP, presidida pelo médico Jaime Ramos.

No edifício serão desenvolvidas actividades colaborativas e cooperativas para viabilizar o envelhecimento activo, através de um conjunto de serviços de apoio, adequados ao perfil individual, familiar e social dos residentes, e de uma rede complementar de comodidades articuladas com outras entidades, nas áreas da saúde, justiça, segurança social, cultura e lazer.

O projecto é direccionado “a uma população com necessidades heterogéneas e pretende prevenir situações de dependência, ou o seu agravamento, prolongando ou evitando a institucionalização dos idosos numa ERPI (Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas)”, realçou a instituição.