Coimbra  16 de Outubro de 2024 | Director: Lino Vinhal

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Comissão Nacional do PS reúne-se dia 14 em Coimbra com situação política na agenda

5 de Setembro 2024 Jornal Campeão: Comissão Nacional do PS reúne-se dia 14 em Coimbra com situação política na agenda

A Comissão Nacional do PS vai reunir-se no dia 14, em Coimbra, com a análise da situação política na agenda, segundo fonte oficial do partido.

De acordo com a convocatória, assinada pelo presidente do PS, Carlos César, esta reunião do órgão máximo entre congressos do partido vai decorrer no Convento de São Francisco, em Coimbra.

Além da análise da situação política, a Comissão Nacional do PS vai apreciar e votar o Relatório e Contas de 2023.

Esta reunião acontecerá já depois de as negociações do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) serem retomadas, uma vez que o Governo convocou todos os partidos com assento parlamentar para uma segunda ronda de reuniões a realizar na próxima terça-feira na Assembleia da República.

Na rentrée do PS, que decorreu no domingo em Tomar, o secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, traçou as condições para poder viabilizar o Orçamento do Estado para 2025.

“O Partido Socialista nunca viabilizará um Orçamento de Estado que inclua ou tenha como pressuposto os regimes para o IRS e IRC que deram entrada na Assembleia da República”, alertou.

O secretário-geral do PS deixou um aviso ao Governo de Luís Montenegro: “se as propostas de autorização legislativa sobre o IRC e o IRS que deram entrada na Assembleia da República forem aprovadas com a Iniciativa Liberal e o Chega, então é com esses partidos que também o Orçamento do Estado deve ser aprovado”.

A primeira condição de Pedro Nuno Santos para se sentar à mesa das negociações é receber a informação que pediu há um mês ao primeiro-ministro, tendo o ministro da Presidência afirmado esta tarde que o Governo vai entregar ao Parlamento “toda a informação solicitada pelos partidos”.

A última reunião da Comissão Nacional do PS foi em 4 de Maio, em Lisboa, tendo então Pedro Nuno Santos acusado o Governo de ser “o maior foco de instabilidade” e de ter demonstrado impreparação nos primeiros 30 dias que naquela altura se cumpriam, considerando ser o pior arranque de governação de que tinha memória.